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24/01/2015 - 10:13

Trazendo jogadores inferiores aos pratas da casa, Cacerense repete erros do passado

Reassumido por Cloves dos Santos, mas comandado pelo ex-jogador Carlos Alberto, o Cacau, o Cacerense comete erros do passado, ao compor o elenco para o Estadual deste ano com jogadores vindo de outras regiões do País e até de outras cidades do Estado com qualidade técnica inferior aos chamados pratas-da-casa.
 
Dos dez jogadores que chegaram à cidade até o momento, no máximo três tem nível para jogar no futebol de Mato Grosso.
 
Apesar de faltar apenas dez dias para estreia, ainda há tempo para corrigir o erro.
 
Se focar na preparação do time para Copa Mato Grosso e na revelação de jovens jogadores da casa para negociá-los com grandes clubes do País, a diretoria pode aproveitar os 15 pratas-da-casa que já treinam com elenco e mesclar com mais três jogadores que caberiam em qualquer time do Estado.
 
Apesar de não estarem com condições físicas ideais, o atacante Claudinho e os meias Deva e Tuca, seriam soluções econômicas e eficientes para tornar o time mais competitivo.
 
Ontem, 23, Deva acompanhou o treino coletivo realizado no Estádio Geraldão e fez a mesma avaliação da reportagem em relação ao elenco atual e ao futuro da equipe.
 
Questionado se tinha interesse em jogar novamente pela equipe, o jogador de 32 anos, deixou a entender que sim ao resumir. ‘Não fui convidado’.
 
Ainda durante o treino o apresentador do programa Jogo aberto da BAN, Joca de Souza, também não mostrou confiança na maioria dos jogadores ‘de fora’.
 
Ele inclusive acha que é preciso ter um plano B para o caso da estratégia dos dirigentes não funcionar.
 
E não é só ele que pensa assim. O jornalista Gonzaga Júnior, do Jornal Oeste, que também defende a ideia de preparar os pratas-da-casa para o futuro, vai mais além. Para ele, a comissão técnica deveria ser a mesma que comandou o time que disputou recentemente a Taça São Paulo.
 
‘Fazer futebol é caro e uma das formas barateá-lo, é ter uma grande base e mesclar com jogadores de alto nível. Foi essa receita que deu os dois maiores títulos que o Cacerense tem hoje’, lembra. Imprimir