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26/11/2014 - 12:12 | Atualizado em 26/11/2014 - 12:20

Em nota publicada no site da prefeitura, Atíla rebate vereador e reafirma que município manterá contrato com empreiteira suspeita de fraude

Em nota postada no site da prefeitura de Cáceres, o Assessor Especial do prefeito Francis Maris (PMDB), Atíla Gattass, rebate as criticas feitas pelo vereador Edmilson Campos (PR), e reafirma que prefeitura manterá contrato com empreiteira suspeita de fraude. Leia abaixo:


Nota de Esclarecimento - Reforma Escola Dom Máximo Biennes
 
Segundo o assessor especial do prefeito Francis Maris Cruz, o advogado Átila Gattass, o vereador que se auto-intitula de líder de oposição ao governodo atual prefeito, está induzindo o legislativo a promover muito alarde ao invés de cumprir o  papel do Poder Legislativo de auxiliar a administração municipal à fiscalizar a execução dos contratos administrativos que celebra. Átila se refere a Edmlson Campos, conhecido como ‘Café no Bule’. “Ele tenta iludir a população a acreditar que há desonestidade na Administração Pública da gestão Francis Maris Cruz”-afirma o advogado.
 
 Sobre o episódio que envolve a reforma das Escolas Isabel Campos e D. Máximo, a Prefeitura de Cáceres, através da Secretária de Educação Nelci Eliete Longhi, através da arquiteta Marineide Weber e através do assessor especial Atila Silva Gattass, esclarecem à comunidade cacerense que se fizeram presentes em especial na Escola D. Máximo e elucidaram ao diretor, professores, pais e alunos e vereadores presentes no ato,as dúvidas sobre a contratação da empresa Carneiro e Carvalho Construtora Ltda para a execução das obras de reforma e sobre a execução do contrato. Isto aconteceu na semana passada. Ficou esclarecido que no ato da adesão à ata para a contratação de referida empresa, ainda não existiam nenhuma irregularidade contra mencionada empresa, pelo menos que fosse de domínio público. “Efetivamente a adesão à ata fora realizada para a reforma de 16 (dezesseis) escolas municipais, a serem contratas individualmente, uma a uma, na medida em que fossem concluídas as reformas anteriores, desde que houvesse plena satisfação quanto aos serviços prestados nas reformas anteriores. É desta maneira que a administração Francis Maris Cruz administra a cidade e foi desta maneira que foram celebrados os 02 (dois) primeiros contratos para a reforma das Escolas Isabel Campos e D. Máximo, priorizando atender em primeiro plano a Escola Isabel Campos, cujas obras já se encontram praticamente concluídas. Neste ínterim foi que veio a público a investigação de irregularidade sobre a empresa Carneiro e Carvalho em razão do contrato firmado no município de Várzea Grande, cujo fato vem servindo de instrumento ao alarde incendiário, oposicionista e politiqueiro do falastrão do legislativo.”
 
Prosseguindo, Átila inform que “imediatamente o Executivo Municipal notificou a empresa suspendendo todas as contratações objeto da Ata de Adesão, à exceção das obras que já haviam sido contratadas, com ordens de serviço expedidas e obras já iniciadas, pois na visão da administração seria um retrocesso lesivo e danoso à comunidade escolar desses educandários municipais a interrupção das reformas. “
 
“Tudo isto -prossegue-ficou esclarecido na reunião da escola, conclamando à todos, professores, diretor, pais, alunos e vereadores presentes para auxiliarem o município à fiscalizar com austeridade a execução do contrato. Quanto às irregularidades da obra em si que foram apontadas, como seja, piso irregular, ficou esclarecido que o piso não está concluído, estando somente no contra piso à espera do rezinamento e polimento final de acabamento; quanto ao banheiro que dizem que está sendo pintado, sem que tenha sido concluída a reforma, ficou esclarecido que o serviço do banheiro foi interrompido, haja vista que os banheiros químicos que haviam sido instalados no local haviam sido retirados de funcionamento, por imposição do Ministério Público. Enfim,a reforma da D. Máximo está apenas começando, enquanto se finalizam os serviços da Escola Isabel Campos. Ficou demonstrado que não há o superfaturamento no contrato, pois eventual serviço como o da remoção de piso que não está sendo realizado por ser desnecessário, como, também, quaisquer outro serviço que deixar de ser executado, fatalmente não será incluído na medição final da obra e, portanto, não será efetuado nenhum pagamento por serviço que não tenha sido feito. A reunião foi extremamente satisfatória e esclarecedora aos olhos de todos os presentes, que se comprometeram em exercitarem rigorosa fiscalização para o êxito da obra.“
  
Os esclarecimentos feitos durante a reunião com a comunidade escolar seriam feitos ao Legislativo, espontaneamente, na sessão da última segunda-feira,24, quando foi enviado à Câmara ofício solicitando o uso da Tribuna Livre. "Ela quis ser ouvida, como secretária e como cidadã, e surpreendentemente, o presidente do Legislativo negou o legítimo e democrático direito da secretária de espontaneamente se explicar, alegando que seria necessário uma “convocação” do Legislativo para que isso acontecesse. O presidente manteve-se imutável neste posicionamento, mesmo depois da reiteração do pedido da secretária Nelci onde se alegou o cerceio ao direito de informação e o cerceio da independência institucional, impedindo que a verdade viesse a público, destituída de politicagem da oposição inconsequente. Concluimos, infelizmente, que a “convocação” é uma prática de politicagem. A secretária e a engenheira usariam a palavra para esclarecer os fatos, mas, segundo o ofício que respondeu ao pedido, a Câmara tinha uma sessão “cheia”: ”: seis comendas de Moção de Louvor e Aplausos anteriormente aprovadas.
 
Após negar o uso da tribuna, os vereadores, votando indicação do vereador Café, aprovaram na mesma sessão a "convocação" da secretária, conforme o legislativo divulgou na mídia. Imprimir