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17/11/2014 - 16:22 | Atualizado em 17/11/2014 - 16:24

Gestão

Quando a gente não tem dinheiro para arrumar a casa, na maioria das vezes acaba usando a criatividade, passando uma mão de tinta nas paredes, faxinando o quintal, inclusive com podas de árvores. Isso ajuda a elevar a autoestima e a atitude quase sempre é notada por vizinhos, parentes e visitas. Esse modelo da vida comum podia muito estar sendo aplicado em Cáceres pelos agentes públicos, mas não esta.

PPP

A gestão liderada pelo prefeito de Cáceres, Francis Maris (PMDB), por exemplo, em quase dois anos ainda não mostrou planejamento, iniciativa e competência, inclusive para usar a estrutura disponível e a Lei das Parcerias Publico Privadas (PPPs), criada por ela mesma. Hoje o que se vê são as ruas centrais esburacadas, praças e áreas publicas sujas, lâmpadas queimadas e a Orla, cartão visita da cidade, uma imundice.

Iluminação

Um exemplo de incompetência é a noticia de que este ano não haverá a tradicional iluminação de Natal. A coluna apurou que em um ano a Secretaria de Meio Ambiente, Turismo, Indústria e Comércio, não conseguiu viabilizar as parcerias necessárias para execução do projeto que se transformou nos últimos anos em atração turística da cidade.

Loteamento

A enxurrada de apoios que o governador eleito Pedro Taques (PDT), teve em Cáceres já já vai lhe render dor de cabeça. A coluna apurou que uma guerra já foi deflagrada por cargos do Estado na cidade. O deputado eleito doutor Leonardo (PDT) já teria uma lista com nomes para órgãos como Indea, Sema, Detran e Escritório Regional de Saúde. O problema é que o deputado federal eleito Ezequiel Fonseca (PP) e o suplente de deputado estadual Adriano Silva (PP) também tem nomes para os respectivos cargos. A situação tende a se agravar se Túlio Fontes (PSB), Brandão (DEM) e Milton da Gráfica (PSC), que também foram cabos eleitorais do futuro governador, reivindicarem o mesmo direito.

Impacto

Precisou o Sindicato dos Servidores Públicos Municipais (SSPM), escancarar o estado de miséria que se transformou a vida dos quase duzentos vigias do município com o corte de horas extras e do Descanso Semanal Remunerado (DSR), para a equipe do prefeito de Cáceres, Francos Maris (PMDB), enxergasse que é preciso medir impactos, inclusive sociais, para adotar qualquer medida administrativa. Parece que a situação dos guardas será revista o que lamentavelmente não ocorrerá com cerca de cinquenta pais de famílias que atuavam na limpeza pública e foram desempregados com a contratação de uma nova empresa.

Mais

Uma oportunidade para o município parar de fazer cagada nesta área é no projeto do prefeito de terceirizar a vigilância e o serviço de limpeza. Os 600 servidores que atuam neste setor poderiam ser capacitados e alocados em locais com deficiência de pessoal, que alias, são muitos. Seria um ganho para o servidor e para o município que não precisaria aumentar sua despesa com pessoal.

Agora?

Por falar em cagada, a equipe do prefeito de Cáceres, Francis Maris (PMDB), começou a finalizar a sindicância aberta para apurar o envolvimento de servidores em irregularidades na suposta compra de medicamentos superfaturados para a Saúde, e que resultou na prisão de mais de 60 pessoas no ano passado, na chamada Operação Fidare. Após envolver nomes e colocar na cadeia gente ‘de berço’, sem antes realizar este procedimento, eis que agora a prefeitura está inocentando os acusados. Na semana passada a sindicância concluiu que as ex-secretárias Vânia Sacramento e Célia Égues, ouvidas como testemunhas na Fidare, não tem qualquer envolvimento com a suposta fraude. O mesmo se deu em relação à redatora Vânia Costaldi. O município inclusive informou em nota da Assessoria de Imprensa que enviará expediente a Justiça Federal pedindo que os servidores absolvidos na sindicância sejam excluídos do processo da Fidare. Não sou ‘Devogado’, mas acho que a coisa não funciona dessa forma no judiciário! Das três, Célia já havia conquistado através do advogado Fransérgio Piovesan ser excluída do processo e retomar as suas funções.  

Bolívia

Tem hora que da um orgulho danado dos nossos vizinhos boliviano. Formado por maioria pobre economicamente e sem instrução, a população boliviana coloca os brasileiros no chinelo quando saem na defesa dos interesses da maioria. Em setembro de 2011, milhares marcharam do interior para a capital La Paz para protestar contra o desejo do governo de construir uma estrada passando por uma área de preservação na Amazônia Boliviana.  Resultado: o projeto foi abandonado. Aqui em Cáceres, na semana passada, pouco mais de dez pessoas, compareceram a uma reunião no Iate Clube para discutir o projeto do Residencial Dom Máximo que vai lançar esgoto sanitário tratado de mais de 800 casas na Baia do Malheiros. Precisa falar mais alguma coisa?

Prefeito

Outro dia fui abordado por um leitor que me criticou por alguns nomes citados aqui neste espaço como pré-candidatos a prefeito. Queria dividir com vocês a minha defesa. Eu podia encurtar a conversar e dizer que a Constituição Brasileira diz que quem vota pode ser votado, mas fiz questão de lembra-lo que em outras ocasiões tivemos nomes de menos expressão política na disputa e citei Da Silva (PTC), Beto do São Lucas (PSC) e mais recentemente, Edinho do PT. Tenho minhas restrições com relação à enxurrada de candidatos a deputado, mas na municipal quanto mais opções para prefeito, melhor. Por falar nisso, anotem este nome e procurem saber quem é: Sérgio Adriano Gomes de Arruda!

Shopping

Como cacerense nascido na gleba Mirassol D’Oeste, tenho maior prazer em noticiar a instalação de empreendimentos que signifiquem o desenvolvimento da nossa região. Noticiamos em primeira mão a instalação da Cometa Volkswagen, Ford Tropical, FAPAN, Lojas Americanas, Casas Bahia, filias da Gazin, City Lar, Fiat Domani, Jubão, Atacado Pantanal, entre outros. Para não perder o costume, tomei conhecimento por uma fonte que atua em um auto cargo no grupo, que a família Jorge Ribeiro dona das marcas Juba Supermercados e do Atacado Pantanal, adquiriram uma área anexa ao Juba da Padre Casemiro em Cáceres e encomendaram um estudo de viabilidade econômica para implantação do primeiro Shopping Center da região. A proposta é integrar o Jubão ao shopping que ficaria colado a Tato Embalagens e em frente ao Posto Tuiuiú e a Davi Eletro máquinas. Imprimir