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11/08/2009 - 00:00

Operação tenta prender 40 por tráfico de drogas em MT

Assessoria Quarenta mandados de prisão temporária e de busca e apreensão estão sendo cumpridos, na manhã de terça-feira, pela Polícia Judiciária Civil em sete cidades do interior de Mato Grosso e em Paranaíta, Mato Grosso do Sul, por crimes de tráfico de drogas. As investigações, que deram origem a operação “Fusão”, iniciaram há seis meses pela delegacia de Comodoro (644 km a Oeste de Cuiabá), onde a maioria das ordens é cumprida. Vinte e cinco pessoas já foram presas, 13 em Comodoro, cinco em Sapezal, quatro em Vila Bela da Santíssima Trindade, uma em Cuiabá e uma em Campo Novo do Parecis. Conforme as investigações, duas quadrilhas se uniram para atuar no mercado interestadual do tráfico de drogas. A droga saia da Bolívia em pequenas quantidades passava por Comodoro, de onde seguia para os municípios de Cáceres, Vila Bela, Sapezal, Campo Novo do Parecis, Cuiabá e Paranaíba (MS). Por mês eram distribuídos cerca de 50 quilos de drogas e movimentados mais de R$ 350 mil. O diretor do interior delegado Jales Batista da Silva, que acompanha a operação da cidade de Comodoro, considera essa uma das maiores ações já realizadas no interior, devido à desarticulação de um grupo que vinha praticando outros crimes como homicídios e assaltos, além do tráfico de drogas. “São duas grandes quadrilhas que começou a interagir uma com a outra no cometimento dos crimes. O grupo era monitorado e a partir do momento que materializaram os crimes o delegado pediu a prisão”, contou Jales Batista da Silva. Um dos presos é Paulo Adriano Santos da Silva, 19 anos, apontado nas investigações como o responsável pela execução das pessoas que deviam para a quadrilha. Dois homicídios ocorridos este ano estão comprovados e outros seis com suspeitas da mesma autoria. Pelos assassinatos, Paulo recebia parte do pagamento em dinheiro e outra parte em drogas, que era consumida por ele ou então vendida. “Ele recebia a encomenda do chefe do tráfico para ‘pular’ fulano, depois pegava o pagamento em droga e em dinheiro”, explicou o diretor. O delegado Marcelo Graciano da Silva, que preside as investigações, informou que 90% dos assaltos ocorridos na cidade são atribuídos a quadrilha. Cerca de 120 policiais civis, entre delegados, investigadores e escrivães foram mobilizados na operação. Luciene Oliveira Imprimir