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20/06/2009 - 00:00

Servidora de Serys é suspeita de morar nos EUA e receber salário

Da Redação/Ademar Andreola - Kelly Martins/ De Brasília - Marcos Coutinho A servidora pública federal, Solange Amaroli, supostamente lotada no gabinete da senadora Serys Slhessarenko (PT) ou da sua cota de funcionários, é acusada de estar morando em uma cidade dos Estados Unidos, provavelmente Washington, e de estar recebendo remunerações do Senado, conforme informaram fontes daquela Casa de Leis para o Olhar Direto. Solange Amaroli, de acordo com as mesmas fontes, pode ser uma das servidoras contratadas através do esquema dos ex-diretores do Senado, que funcionava para contratar parentes, amigos e cabos eleitorais dos parlamentares e/ou dos próprios gestores responsáveis pelos convencionados "atos secretos". O ex-diretor-geral do Senado, Agaciel Maia, e o ex-diretor de Recursos Humanos, João Carlos Zoghbi, são acusados de comandar um esquema na Casa Legislativa, que consistia em contratação de servidores, nos últimos dez anos, através de atos secretos - medida usada para criar cargos ou aumentar salários sem conhecimento público - o que gerou o estopim da mais recente crise instalada no Parlamento. Provocada pela reportagem do site Olhar Direto, na noite desta sexta-feira, por telefone, a parlamentar petista confirmou que Solange Amaroli é, de fato, servidora de seu gabinete. Contudo, rechaçou a hipótese de a funcionária ter sido nomeada por atos secretos de ex-diretores da Mesa diretora do Senado. "As minhas contratações não são atos secretos. Esta servidora realmente trabalha pra mim, e muito. Pelo o que eu sei, ela estava de licença em Washington e chegou segunda-feira. Depois, entrou com requerimento de férias. É isso o que eu sei", declarou a senadora. Na manhã de hoje, Serys e o senador Jaime Campos, do DEM, em entrevistas para o site, combraram transparência nas investigações dos supostos atos secretos. Imprimir