Imprimir

Imprimir Artigo

08/06/2009 - 00:00

A história da educação em Cáceres se divide em antes e depois de Natalino Ferreira Mendes, diz Celso Fanaia

Gonzaga Júnior Da Assessoria Em 1947 autoridades do município e militares tomaram a iniciativa de incentivar a criação de uma escola que tivesse a doutrina militar e fosse o berço de criação dos futuros lideres políticos e empresarias de Cáceres. A medida visava indiretamente coibir o êxodo de jovens talentosos em busca de formação e conhecimento. A missão foi dada a um jovem cacerense que acabará de retornar à sua terra natal após concluir o ginásio com muito sacrifico no tradicional Liceu Cuiabano, em Cuiabá. Assim nasceu o Ginásio Onze de Março que começou como um anexo do Grupo Escolar Esperidião Marques e somente em 1962 ganhou sede própria. Estadualizada em 1964, a escola passou a ser denominada de Colégio Estadual Onze de Marcos, nome que ostenta nos dias atuais. Esta história faz parte do livro da cacerense Neda Jorge da Cunha Calis, professora da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT) e mestre em Educação. Parte da obra que está em fase de conclusão é dedicada ao professor Natalino Ferreira Mendes, historiador cacerense membro titular da cadeira nº 15 da Academia Mato-grossense de Letras e fundador do CEOM. A história do professor Natalino no CEOM foi transformada em uma síntese que virou um livro lançado recentemente na Câmara de Vereadores por iniciativa do vereador Celso Fanaia (PSDB). “O CEOM e o professor Natalino são patrimônios da Cáceres, por isso tivemos a iniciativa junto com a professora Emilia Darci de fazer o lançamento aqui na Câmara, a casa do povo de cacerense”, discursou para uma platéia formada por ilustres cacerenses, entre eles o homenageado e sua família. O livro “Natalino Ferreira Mendes, um sonho, uma vida”, segundo a autora, é a saga de um eminente cacerense, que abdicou da continuidade dos seus estudos para ajudar a formar os seus conterrâneos. Um dia antes, durante lançamento da obra no ato de posse da professora Emilia Darci na pró-reitora de Extensão e Cultura da Unemat, a autora arrancou risos da platéia ao dizer que Natalino estudou e se dedicou tanto ao CEOM que esqueceu de engordar. Para Natalino Ferreira Mendes, o livro e as homenagens prestadas pela Unemat e pela Câmara são um presente. Aos 81 anos, o professor diz já não ter mais a disposição de 62 anos atrás quando começou no CEOM, mas quer viver o bastante para ver outras pessoas narrar à história que mudou a educação em Cáceres. Imprimir