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06/06/2009 - 00:00

Para atender a oposição e Alexandre Cesar, Riva proporá divisão da Unemat e campus em Cuiabá

Diário de Cuiabá O presidente da Assembléia Legislativa de Mato Grosso, deputado estadual José Riva (PP), anunciou que vai protocolar um projeto de lei para dividir a Universidade Estadual de Mato Grosso (Unemat). O objetivo da proposta é fazer uma divisão dos campi de Cáceres, Sinop e Araguaia que cada um deles tenha autonomia administrativa e financeira de gestão. A proposta do parlamentar progressista também prevê a aprovação de uma Proposta de Emenda à Constituição Estadual (PEC) para que o Estado repasse à instituição 2,5% da receita corrente líquida, a partir do ano que vem. “Com isso, a Unemat terá um incremento orçamentário de mais ou menos R$ 40 milhões por ano”, argumenta Riva. Mesmo assim, na avaliação dele, o problema maior da Unemat tem origem política. Para ele, as disputas internas dentro da instituição são as origens da crise institucional que vive hoje. A universidade vive um confronto entre a atual gestão, sob o comando do reitor Taisir Karim, e do sindicato dos docentes. O reitor responde a uma investigação da Assembléia Legislativa por não responder requerimentos formulados pelo deputado estadual Alexandre Cesar (PT). O petista alega descaso do reitor em demorar mais de cinco meses para responder requerimentos. Enquanto isso, o reitor se defende, alegando que está sendo perseguido pelo parlamentar. Mesmo com a aprovação do requerimento para apurar responsabilidade criminal do reitor, José Riva, avaliou que a medida não vai resolver o problema. Ele defende o diálogo entre a Assembléia, governo do Estado e sindicatos ligados à instituição. No entanto, na opinião dele, a divisão dos campi pode ajudar a minimizar as disputas entre as regiões que sediam a universidade. NOVOS CAMPI – A mesma proposta do deputado também prevê que o Estado deve ser obrigado a implantar novos campi da Unemat em municípios que tenham mais de 150 mil habitantes. Se a proposta for aprovada pelos deputados e sancionada pelo governador, as cidades de Cuiabá, Várzea Grande e Rondonópolis devem ser beneficiadas, de imediato, com a construção de campi da universidade. “Mas, a cada nova contagem do IBGE que apontar que uma cidade tem mais de 150 mil habitantes, o Estado deve construir outro campi também”, explicou Riva, destacando que o fato da baixada cuiabana ter a Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT) não deve ser usado como justificativa pela não-implantação. “Se aqui tem UFMT, aqui também tem muita demanda. Então, isso não justifica”, argumenta. Imprimir