Imprimir

Imprimir Artigo

02/06/2009 - 00:00

Membros da comissão especial para apurar suposto crime de responsabilidade na Unemat deverão ser definidos hoje

Da Reportagem A Assembléia Legislativa deve indicar hoje os membros da comissão especial para apurar se houve ou não crime de responsabilidade do reitor da Universidade do Estado de Mato Grosso (Unemat), Taissir karim. São cinco dias, após aprovado o requerimento no Legislativo, para as lideranças partidárias indicarem um integrante de cada bancada. Caso as lideranças não façam a indicação neste prazo, cabe a Mesa Diretora escolher os membros, afirmou o presidente da Assembleia, José Riva (PP). O requerimento de crime de responsabilidade, de autoria do deputado Alexandre Cesar (PT), foi aprovado por unanimidade pelos parlamentares. Na sexta-feira, o reitor convocou uma entrevista coletiva, em Cáceres, e apresentou um balanço da sua gestão, que está no segundo mandato. Ele também acusou o deputado petista, autor da proposição, de tentar tirar o campus da instituição de Cáceres para implantar na Baixada Cuiabana. Apesar de negar as dezenas de irregularidades, que são atribuídas à sua gestão, o reitor diz não temer o seu afastamento. Ele também culpou um grupo de Sinop pelas reclamações contra a sua administração porque não conseguiu eleger o reitor e também de tentar tirar o campus de Cáceres para Sinop. Em nota, Alexandre Cesar contesta as declarações de Taissir. São pelo menos duas dezenas de falhas citadas contra a gestão do reitor pela Associação dos Docentes da Unemat (Adunemat). No entanto, o parlamentar petista aponta que o reitor deveria explicar as 58 irregularidades apontadas pela equipe técnica do Tribunal de Contas de Estado (TCE) no exercício de 2007. O requerimento de crime de responsabilidade contra o reitor foi aprovado por falta de informações solicitadas pela Assembleia e não respondidas pelo reitor. “Atribuir a responsabilidade à assessoria da Unemat pelo atraso de seis meses para responder aos requerimentos demonstra o caos existente na instituição gerida por ele”, rebate o petista, que alega não existir nenhuma perseguição da sua parte contra o reitor. Imprimir