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17/05/2009 - 00:00

300 casais de Cáceres se inscrevem para o casamento comunitário

Sinézio Alcântara Jornal Expressão O governo do Estado e a Câmara de Cáceres querem entrar para o “Guines Book” (livro dos recordes) promovendo o maior casamento comunitário do mundo. A intenção será fazer se casar, na mesma cerimônia, 3.500 casais de Cuiabá e Cáceres. O casamento comunitário será realizado no mês de julho, em Cuiabá. O dia e o local ainda não foram definidos. As inscrições encerraram-se na última sexta-feira (15). Momentos antes do encerramento, na Câmara Municipal de Cáceres, pelo menos, 300 casais já haviam sido inscritos. O recorde mundial é de 3.200 casamentos comunitários. A ação é uma parceria entre a secretaria de Estado de Ação Social e a Câmara de Cáceres. O governo irá bancar financeiramente toda cerimônia, enquanto que ficará sob a incumbência da Câmara, o pagamento do transporte dos casais até a capital. A previsão, conforme o vereador Alvasir Alencar (PP), um dos responsáveis pela iniciativa é de que será necessária uma caravana de, pelo menos, 14 ônibus para transportar os noivos de Cáceres até a Igreja em Cuiabá. “Não será fácil viabilizar condução para levar todo esse pessoal. Mas, estamos contando com a ajuda de todos os vereadores”, assinala. O maior objetivo, conforme os organizadores será legalizar a situação civil e religiosa dos casais. A maioria dos inscritos já convive com o parceiro há muitos anos, como é o caso do pipoqueiro Luiz Teodoro Bispo, 59 anos. Bispo vai se casar com Margarida Poquiviki, 53 anos, autônoma que vive de aluguel de “pula- pula” para festas de criança. Eles estão juntos há 15 anos. “Já fui amigado. Separei por que não deu certo. Agora quero me casar na lei”, afirma ele. O casal é de religião distinta: ele católico e ela evangélica da Igreja Assembléia de Deus. Situação semelhante a do casal José Maria Pereira Leite, 59 anos e Maria Mendes, 57. Ex-funcionário do antigo Dermat, José Maria, diz que quer se casar com a lavadeira Maria Mendes, para legalizar a sua situação civil. “Primeiro porque eu gosto dela. E, depois porque, já estamos ficando velhos e temos que definir a nossa situação”, justificou. Um dos casais mais novos do grupo a vendedora ambulante Lediana de Moraes, 25 anos e marceneiro Antônio Irlan Bezerra de Melo, 33 anos, garante que querem se casar porque se amam. “Nós nos amamos. Estamos junto há 8 anos e já temos duas filhas. Já está passando da hora de oficializar a nossa convivência”, observa a noiva, lembrando que além de se gostarem o casamento irá legalizar a situação do casal para batizar as filhas. Imprimir