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18/06/2010 - 00:00

Alunos do IFMT em Cáceres conhecem cadeia de produção de setor alimentício

Por Jornal Oeste

Maria Edna Pedro Assessoria Conhecer in loco realidades distintas do setor produtivo agroindustrial, desde grandes empreendimentos de multinacionais a produção artesanal familiar. Este é o objetivo das atividades campo desenvolvidas este mês pelo Instituto Federal de Educação Ciência e Tecnologia de Mato Grosso, IFMT, Campus Cáceres com os alunos do curso técnico subseqüente em Agroindústria. Nesta sexta feira (18) os alunos conheceram a dinâmica de produção de uma mini-indústria beneficiadora da Cana de Açúcar no município de Quatro Marcos. As atividades coordenadas pelo professor Admilson Costa, mestre em Ciência e Tecnologia de Alimentos, já contou, na semana passada, com a visita técnica a uma pequena propriedade rural para observação da fabricação artesanal de rapadura, na fazenda Carnaúba, município de Porto Estrela. “Trata-se de uma atividade de agricultura familiar. No sítio de seu Paulino Laurentino de Arruda, os membros da família cultivam a cana de açúcar, produzem a rapadura em casa e distribuem para população local por encomenda ou por meio de venda direta, de porta em porta”, conta o professor. Neste sábado (19), os alunos terão oportunidade de conhecer a dinâmica de produção de uma empresa de escala internacional: A Perdigão. Em 2009, a empresa iniciou um processo de fusão com a Sadia constituindo a BRF Brasil Foods, uma empresa com inserção mundial no setor alimentício. A visita técnica ocorrerá na unidade da Perdigão em Mirassol D’oeste. “As visitas tem como principal objetivo possibilitar aos estudantes uma visão comparativa das realidades da produção, desde em grande escala como a familiar. A gente precisa de interventores na sociedade, por isso formamos pessoas comprometidas com a realidade local, sem perder a conexão com as demandas de formação apresentadas pelas grandes empresas”, explica o professor. Para os alunos, a experiência possibilita a visão concreta de todas as possibilidades de atuação. “Tem sido uma importante oportunidade para a gente entender a diferença de como se dá o processo da pequena, média e grande produção. Na nossa formação precisamos estar preparados para atuar em qualquer uma dessas realidades”, afirma a aluna Fernanda da Silva Muniz que conclui este ano o curso de técnico pós-médio em Agroindústria.
 
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