Jornal Oeste

JORNAL EXPRESSÃO Problemas mentais. Essa é a tese que está sendo apresentada pela defesa para que o ex-presidiário Hugolino Corbelino Neto, assassino do vendedor de carros Igor Dan, possa responder pelo crime em liberdade. Nesta semana, o advogado Anderson Nunes de Figueiredo, entrou com pedido, junto ao Ministério Público, sugerindo para que o cliente fosse submetido a um exame de sanidade. Até ontem, o MP ainda não havia se posicionado oficialmente. Porém, a promotora Januária Bulhões, adiantou ao Jornal Expressão, que se manifestará contra. “Eu não vejo nenhum indício de insanidade. Entendo que, ao assassinar a vítima, ele agiu em plenas faculdades mentais” afirmou O crime que abalou a opinião pública aconteceu na madrugada do dia 8 de maio nas dependências do posto Guará, no centro da cidade. Conforme a polícia, Hugolino se desentendeu com Igor, por ele ter saído em defesa de um andarilho, que havia sido espancado por pedir dinheiro para comprar comida. Após executar Dan com três tiros disparados a “queima-roupa” Hugolino empreendeu fuga, em companhia de dois comparsas: Danilo de Oliveira e Irineu Silveira da Cruz, o Irineu das Farmácias. Irineu, segundo a polícia, teria emprestado o revólver para que Hugolino praticasse o crime. Consta ainda que, ao ser abordado por uma guarnição da Polícia Rodoviária Federal, Hugolino teria disparado contra os policiais. Irmão do advogado Anderson, o juiz da Vara Criminal e Execuções Penais, Alex Nunes de Figueiredo, declarou seu impedimento para atuar no processo, remetendo-o ao juiz Geraldo Fidelis, seu substituto legal para analise e parecer sobre o caso. “É um procedimento normal e legal” justificou. O juiz Fidelis, ainda não se manifestou porque, até na manhã de ontem, ainda não havia recebido o parecer do Ministério Público. Outros envolvidos no crime, como Danilo e Irineu das Farmácias, foram presos pela Polícia Federal, durante a “Operação Re – Volver” acusados tráfico de drogas e formação de quadrilha.