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15/06/2010 - 00:00

Advogado de réu esclarece equívoco em reportagem

Por Jornal Oeste

Clarice Navarro Diório O advogado Marcelo Barroso Viaro, de Mirassol D´Oeste, que tem seu pai, Éderson Viaro, conhecido como “Dersão”, como cliente, procurou a redação do Diário para que fosse feita a retificação da matéria publica na edição do último dia 10, com o título “testemunha de crime é presa por desobediência”. A matéria informou sobre a prisão do engenheiro florestal Roberto Correa de Arruda,agente da Secretaria Estadual de Meio Ambiente do Estado de Mato Grosso (SEMA), principal testemunha de um crime ambiental, preso em sua residência, em Cuiabá, no dia 7 deste mês após deixar de comparecer à uma audiência de inquirição de testemunhas da qual não tinha conhecimento. Arruda foi um dos agentes que participou da operação no Parque Estadual do Guirá, divisa com estado de Mato Grosso, no Médio Pantanal, e Bolívia, área pantaneira que abriga uma enorme quantidade de macrofauna como onças, antas, cervídeos e outros animais da fauna pantaneira. A operação aconteceu no final de agosto de 2004, e foi motivada pela informação que fazendeiros da região pagavam a caçadores até 2 mil reais por abate de onça pintada, que comiam bezerros. O processo, que tem o agente da Sema como testemunha, tramita na Justiça Federal de Cáceres. Erroneamente, o Diário publicou que Éderson Viaro foi, na época, preso em flagrante, e com ele foram encontradas a cabeça e a cauda de uma onça pintada. O advogado esclarece que seu pai nunca foi preso. “Ele é, sim, réu no processo, respondendo por crime ambiental, mas não foi preso e nem estava no local, e consequentemente, não estava com a cabeça e a cauda do animal”. Informações contidas no processo apontam que quem foi preso em flagrante foi o caçador José Paulo da Silva, citado na época como funcionário de Éderson Viaro, e que as partes do corpo do animal estavam em suas mãos, assim como os 19 cães farejadores citados na matéria. Na época ele foi preso e liberado após pagar fiança, mas o advogado refuta também essa informação, afirmando que o caçador preso nunca foi empregado do seu pai.
 
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