Jornal Oeste

Assessoria O governador Blairo Maggi (PR) afirmou, nesta segunda-feira (11), que nem o presidente Luiz Inácio Lula da Silva o fará reavaliar sua decisão de não disputar o Senado em 2010. A afirmação foi feita durante solenidade de entrega de equipamentos para o Corpo de Bombeiros, na Praça das Bandeiras, no Centro Político e Administrativo (CPA). O republicano destacou que a decisão foi muito bem pensada, amadurecida. Por isso, não pretende voltar atrás. No entanto, não descartou a possibilidade de integrar o staff do próprio presidente da República, caso seja convidado. O governador ainda se colocou à disposição da ministra-chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff, candidata de Lula ao Palácio do Planalto. Maggi disse acreditar numa campanha vitoriosa da ministra à Presidência do Brasil em 2010. O líder do PR no Estado anunciou seu recuo à pre-candidatura ao Senado no final do mês passado, durante um encontro estadual do PR, no Hotel Fazenda Mato Grosso, no Coxipó da Ponte. A decisão foi recebida com surpresa por praticamente todos os líderes republicanos presentes ao encontro. A candidatura de Maggi ao Senado era considerada como um fator de fortalecimento do PR, no processo de definição de alianças com vistas à sua própria sucessão e à disputa pelo Senado, além das candidaturas proporcionais (Assembléia Legislativa e Câmara Federal). Jayme Campos Durante o lançamento de investimentos na área de Segurança Pública, uma das área mais criticadas pelo senador Jayme Campos (DEM), Maggi aproveitou e rebateu as críticas feitas pelo cacique democrata à sua gestão. E ainda desafiou outra administração a "fazer mais por Mato Grosso". Jayme acusou o governador de estar no rumo errado, em função da aliança do PR com o PT, durante o programa "Ponto de Vista", na TV Rondon, na noite de domingo (10). Maggi contrapôs, afirmando que, desde 2002, está aliado com PT e que não pretende mudar. "Nem todos estão de um lado só. Estou com o presidente Lula, que faz um Governo para o povo e com a distribuição de renda, Já o PSDB, com quem o DEM quer se aliar, é um grupo elitista. Alem disso, governa só para o Estado de São Paulo e esquece de Mato Grosso", afirmou. No programa de TV, o senador também discordou da forma como Maggi faz política. Ele acredita que o Democratas não tem o devido valor dentro da atual gestão, embora tenha ajudado a eleger e a reeleger o governador, em 2202 e 2006, respectivamente.