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02/06/2010 - 00:00

Edmundo diz que não há irregulares no residencial Vila Irene

Por Jornal Oeste

Diário de Cuiabá O proprietário da empresa Planejamento, Assessoria e Construção (PAC), responsável pela construção do residencial Vila Irene, em Cáceres, garantiu ontem que não há qualquer irregularidade na emissão da certidão de conclusão das obras da residência de Lygia Cristina Menezes de Lima. Em resposta à denúncia de que o Conselho Regional de Engenharia, Arquitetura e Agronomia (Crea) baixou a Anotação de Responsabilidade Técnica (ART) com a obra em andamento, Edmundo Filho Vieira disse que poderia, como representante da empresa contratada, fazer a solicitação. Ao contrário do que denunciou a proprietária (em reportagem publicada na edição anterior), Edmundo Filho assegurou que quando as obras foram paralisadas a casa estava praticamente pronta, faltando apenas instalação de piso e alguns serviços que, segundo ele, não demorariam mais que dois ou três dias. O dono da PAC destacou que rescindiu o contrato com Lygia Lima por causa de exigências extras, desrespeitos e maus-tratos aos operários. “Queria, por exemplo, caixa d’água do dobro do tamanho e a instalação de pias que não estavam acordadas, além de destratar os operários a cada visita que ela fazia à obra”, disse. Ele negou a retenção de documentos após a rescisão do contrato e afirmou que até novembro, antes dos pedidos descabidos, como os classificou, a obra transcorria dentro do prazo. Entretanto, admitiu pequenos atrasos em uma ou outra unidade do residencial porque, segundo ele, em Cáceres está escassa a mão-de-obra de operários para a construção civil. De acordo com o empresário, ele e o engenheiro responsável, Adilson Reis, assinaram a solicitação, até então responsável técnico da PAC junto ao Crea na construção das 75 casas do novo residencial. Agora, como o engenheiro optou pela construção de Lygia mesmo depois do fim do contrato, a PAC pediu o cancelamento da baixa e da ART que autorizava a construção da casa. No Crea, a assessoria de imprensa informou que na baixa da ART consta o nome de Lygia e do engenheiro responsável, mas não aparece em nenhum momento o nome da construtora. A ausência de cadastro da PAC pode resultar em prejuízo para o engenheiro, uma vez que aparece como o único responsável pela obra, cuja baixa ocorreu antes da conclusão.
 
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