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23/05/2010 - 00:00

Artesãos de Mato Grosso comemoram resultados obtidos no FIP de Cáceres

Por Jornal Oeste

Assessoria O artesãos de Mato Grosso querem exportar a produção. A categoria avalia que este tipo de negociação é mais vantajosa para a cadeia do artesanato. “Eles (os estrangeiros) ficam encantados com o artesanato de nosso Estado, pois são peças únicas e de boa qualidade”, explica o artesão Alcides Ribeiro, produtor de viola de cocho. Cerca de 11 mil peças artesanais foram comercializadas no III Circuito do Artesanato Mato-grossense, realizado em Cáceres, durante o Festival Internacional de Pesca Esportiva de Cáceres (FIP). O evento movimentou aproximadamente R$ 140 mil. Representantes de associações ligadas à produção de artesanato se reuniram na Secretaria de Indústria, Comércio, Minas e Energia (Sicme) para planejar novas ações para o setor. Também fizeram parte da mesa representantes da Fundação Getúlio Vargas, da Secretaria de Turismo de Cuiabá e a gestora do Programa de Artesanato de Mato Grosso desenvolvido pela Sicme, Elvira Leite. O objetivo é criar programas de melhorias para o segmento. Escoamento dos produtos artesanais, dificuldades em adquirir matéria prima e artigos exclusivos da cultura do Estado estiveram em pauta. Para Ribeiro "uma das principais dificuldades é o preço dos materiais para a fabricação". Ele é filho de Caetano Ribeiro, artesão reconhecido no Brasil como mestre da cultura popular de Mato Grosso com a fabricação da viola de cocho. O Circuito é uma ação da Sicme juntamente com o Programa do Artesanato de Mato Grosso. Durante o FIP 21 associações artesanais de 12 cidades mostraram seus produtos em 60 stands. Além das vendas e encomendas, o Circuito também ofereceu atendimento a mil artesãos e 45 cadastramentos para emissão de carteira da profissão. CADASTRO O Fórum do Artesanato Brasileiro constituído pelo Governo Federal criou o Sistema de Cadastramento do Artesanato Brasileiro (Sicab), para elaborar políticas públicas de desenvolvimento de maneira que melhore o setor artesanal do Brasil. Neste sistema, cada Estado, precisa cadastrar os artesãos para que haja uma contabilidade de quantos profissionais há no país. Isso possibilita a geração de estatísticas, análise socioeconômica e o cruzamento de dados que ajudam no controle artesanal. Mato Grosso é o quinto colocado com 4 mil inscritos no sistema online. Além destes, há mais 27 mil em fichas físicas que vão ser transferidos para o sistema online. 1° Bahia 7.803 2° Alagoas 6.753 3° Ceara 4.979 4° Distrito Federal 4.073 5° Mato Grosso 4 mil
 
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