Jornal Oeste

Pollyana Araújo A Gazeta Convênios firmados entre as secretarias de Cultura e de Indústria, Comércio, Minas e Energia do Estado (Sicme) e o Instituto Creatio estão sendo investigados pelo Ministério Público Estadual. A Oscip é acusada de agir como empresa "especializada" em desviar dinheiro público e está entre os principais envolvidos no esquema acusado de fraudar cerca de R$ 51 milhões da Fundação Nacional de Saúde (Funasa). O promotor de Defesa do Patrimônio Público, Gilberto Gomes, foi o escolhido para analisar os processos. Ele adiantou que os termos de parceria foram fechados em 2008 e 2009 e disse, como o trabalho iniciou agora, ainda não averiguou se os termos ainda encontram-se em vigor. Além da Funasa, o Creatio, segundo a Controladoria-Geral da União, foi contratado para prestar serviços em vários órgãos, como em Cáceres, que por meio de processos licitatórios irregulares, administrava recursos nas áreas de saúde, ação social, desenvolvimento econômico, educação, entre outros, no município de Cáceres. Outro lado - A Sicme confirmou, por meio de assessoria, que contratou o Creatio em 2008 para fazer um levantamento do setor energético no Distrito Industrial. O contrato foi firmado ao custo de R$ 200 mil pela execução total do serviço e que, depois disso, não houve mais nenhum tipo de relação com o Instituto. A reportagem entrou em contato com o secretário de Cultura, Oscemário Daltro, mas não obteve retorno.