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09/05/2009 - 00:00

A pedido da ASATEC, Ibama limita pesca a 2 quilômetros da Reserva Taiamã

Por Jornal Oeste

Gonzaga Júnior Da Editoria A partir deste ano, pescadores profissionais e amadores deverão permanecer a 2 quilômetros de distancia da Reserva Taiamã, no pantanal em Cáceres. A determinação consta em uma resolução do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente (Ibama), que revogou uma resolução do ano passado que acabava com a limitação. A medida atende a uma solicitação da Associação Ambientalista, Turística e Empresarial de Cáceres (Asatec), preocupada com “a invasão” de pescadores amadores e profissionais no entorno da Reserva, colocando em risco o valioso ecosistema que serve como “berço” para conservação e reprodução das espécies do Pantanal. “Levamos o problema as autoridades e de imediato o Ibama baixou uma resolução que já foi publica no Diário Oficial da União (DUO)”, acrescentou Cairo Bernardino da Costa, presidente da Asatec, informando que a entidade assinou um convênio com o Ibama para fiscalizar o cumprimento da medida. O presidente da Asatec aproveitou para informar que também já está publicado no DOU, um convenio entre a Asatec e o Ibama, que institucionaliza o trabalho de monitoramento dos peixes do Pantanal, que envolve técnicos do órgão federal e os piloteiros que trabalham nas embarcações turísticas de Cáceres. O trabalho, que tem como meta promover um amplo estudo sobre as atuais condições dos peixes do Pantanal, conta com apoio total da Asatec que está disponibilizando alem da mão-de-obra, barcos, pousadas e a estrutura necessária para o êxito do projeto que terá duração de cinco anos. Em desenvolvimento desde o ano passado, o trabalho já resultou em dois encontros importantes. No primeiro, técnicos do Ibama se reuniram com empresários do turismo para apresentar o projeto. Em seguida, o alvo foram os piloteiros que tomaram conhecimento da contribuição que darão ao trabalho. “Para nossa alegria, os nossos piloteiros estão todos conscientes que seu trabalho será fundamental para preservação dos peixes. Eles sabem que disso dependerá o seu sustento hoje e no futuro. Não tenho duvidas que a iniciativa será bem sucedida”, ponderou o presidente da Asatec.
 
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