Notícias / Saúde

13/05/2010 - 00:00

Colégio Adventista quer ajudar a combater a dengue

Por Jornal Oeste

JORNAL EXPRESSÃO Uma iniciativa do Colégio Adventista deverá contribuir para o combate da dengue. Nesta quinta-feira, professores, alunos e servidores do colégio, irão distribuir, em todo país, onde houver uma escola da instituição, milhares de sementes da leguminosa crotalária, uma flor amarela que atrai uma libélula que se alimenta de larvas e, no período adulto do mosquito, aedes aegypit transmissor da dengue. Em Cáceres, onde a dengue atingiu milhares de pessoas, no ano passado, inclusive, fazendo várias vítimas fatais, serão distribuídas cinco mil sementes da leguminosa. A mobilização, conforme o professor Celso Castilho, diretor da escola, irá reunir mais de 100 alunos, dezenas de professores e servidores do colégio. A atividade começa a partir das 13h. A praça Barão do Rio Branco, local de grande fluxo de pessoas e veículos, no centro da cidade, foi à escolhida para a distribuição das sementes. Além da crotalária, no momento, os ativistas irão distribuir panfletos explicativos sobre a ação da leguminosa sobre a dengue. “Os alunos da escola de todo país estão plantando a semente em casa. E, a partir de agora estamos ampliando a iniciativa para a população. A ação da crotalária junto a larvas e o mosquito da dengue é cientificamente comprovada” assinala o diretor da escola. A iniciativa do Colégio Adventista deverá somar com as ações de combate a dengue do município. Nesta semana, a coordenadora de Vigilância Sanitária, Arlene Alcântara, afirmou que os números da dengue, de janeiro para cá, diminuíram. O balanço, segundo ela, aponta que foram cerca de 1.400 casos notificados, sendo 700 em janeiro e 350 em fevereiro – a maioria deles confirmado. “O início do ano foi crítico, a exemplo do final do ano passado. Mas depois os dados comprovaram que o trabalho de combate está surtindo efeito. Em março tivemos 180 casos notificados, em abril 30 casos, e este mês, 11 casos até o dia 8”. O índice de infestação, este mês, foi de 0,31 na primeira semana e 0,70 na segunda. “O índice está dentro do limite, e estamos quase conseguindo zerar”. Apesar dos dados satisfatórios, Arlene afirma que ainda há motivo para preocupação. “A elevação do índice, na última semana, foi devido à incidência de focos em reservatórios de água: caixas de água, tonéis, etc, todos sem tampa. É necessário que o reservatório de água seja coberto, assim como é necessário que seja limpo uma vez na semana. Essa limpeza tem que ser feita com escovação, pois o ovo do mosquito da dengue gruda nas superfícies”. A coordenadora informa também que os criadouros continuam sendo os mesmos: recipientes como tampas, pneus, latas, plásticos onde possa haver acúmulo de água –o chamado lixo da dengue, além dos já citados reservatórios de água.
 
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