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11/05/2010 - 00:00

Cáceres receberá recursos para combater violência contra mulher

Por Jornal Oeste

Da Redação Mato Grosso contará com recursos federais na ordem de R$ 1,6 milhão para desenvolver ações voltadas ao enfrentamento da violência contra a mulher e para melhoria de sua qualidade de vida. Hoje acontece a assinatura do Pacto Nacional de Enfrentamento à Violência contra a Mulher e a implantação da recém-criada Superintendência Estadual de Políticas Públicas para as Mulheres. O evento, às 15 horas, terá a participação da ministra da Secretaria de Políticas para as Mulheres, Nilcéa Freire, além do governador Silval Barbosa e da secretária de Trabalho, Emprego, Cidadania e Assistência Social (Setecs), Roseli Barbosa, no auditório do Salão Nobre Cloves Vettorato, em Cuiabá. Sob a coordenação da presidente do Conselho Estadual dos Direitos da Mulher, Ana Emília Iponema Brasil Sotero, a primeira ação da superintendência será o lançamento da campanha “Violência contra a mulher é uma violação aos direitos humanos”, com veiculação em outdoors, jornais e emissoras de rádio e televisão. A adesão ao Pacto Nacional vai possibilitar ao Estado acessar recursos federais para a implantação, ainda este ano, de novos programas e projetos voltados à melhoria da qualidade de vida das mulheres e ao fortalecimento do combate à violência contra a mulher. Segundo a presidente Ana Emília, os recursos serão aplicados na reestruturação das delegacias especializadas da Mulher de cinco municípios: Cuiabá, Várzea Grande, Rondonópolis, Barra do Garças e Cáceres, que receberão mobiliário e equipamentos novos. As Casas de Amparo à Mulher de Cuiabá, Várzea Grande, Rondonópolis e Sorriso também serão reequipadas com mobiliário, equipamentos de informática e veículos novos. E será criado, na Capital, o Centro Integrado da Mulher, que vai oferecer, num só local, os serviços especializados da rede de enfrentamento à violência contra a mulher. A superintendência terá o desafio de atuar em parceria com diversas instâncias governamentais, estabelecendo parcerias para enfrentar as desigualdades e diferenças sociais, raciais, sexuais, étnicas e das mulheres deficientes. Em setembro de 2009, o Conselho Estadual dos Direitos da Mulher fez um estudo por amostragem em oito municípios e constatou que desde que Lei Maria da Penha entrou em vigor, há três anos, cerca de 78 mil mulheres foram vítimas de alguma forma de violência. (Com assessoria)
 
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