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03/05/2010 - 00:00

Cuiabá sedia a partir do dia 19 o Congresso Brasileiro de Apicultura

Por Jornal Oeste

Assessoria A atividade apícola em Mato Grosso vem se consolidando nos últimos anos e o 18º Congresso Brasileiro de Apicultura e 4º Congresso Brasileiro de Meliponicultura, que ocorre de 19 a 22 de maio, no Centro de Eventos do Pantanal, em Cuiabá, reforça esse segmento que gera renda para os pequenos produtores rurais sem agredir o meio ambiente. Com o tema Abelhas: Polinizadoras do Desenvolvimento Sustentável, o evento, organizado pela Federação Mato-grossense de Apicultura (Feapismat), Confederação Brasileira de Apicultura (CBA), Governo de Mato Grosso e Sebras, deve reunir cerca de 2.500 congressistas de todo o Brasil e mais 7.500 visitantes. O presidente da Feapismat, Walmir Guze destaca que a intenção é mostrar a apicultura de Mato Grosso para o Brasil, bem como trazer temas que possam atender os produtores locais permitindo que agreguem valor à atividade. Para Pedro Nadaf, presidente do Conselho Deliberativo do Sebrae/MT e secretário de Estado de Indústria, Comércio, Minas e Energia, a apicultura é uma atividade que tem se destacado muito nos últimos anos em Mato Grosso. Ele destaca o baixo impacto ambiental e a possibilidade de utilização permanente de recursos naturais preservando o meio ambiente e agregando valor aos produtos. “É uma atividade que gera emprego e renda onde é desenvolvida e, por isso, o Governo de Mato Grosso apóia todas as iniciativas para qualificar os profissionais que trabalham na área e os eventos que trazem novidades para o setor”. O superintendente do Sebrae/MT, José Guilherme, acredita que esse evento é o reconhecimento de todo o segmento da apicultura ao desenvolvimento da atividade apícola em Mato Grosso. “É um estímulo para que venhamos a ser os primeiros produtores nacionais, considerando as riquezas dos três biomas – Pantanal, Cerrado e Amazônia – do Estado. Nós podemos ser competitivos com produção durante todo o ano. Aliado a isso, há que se destacar também à ausência de poluição o que transforma nosso mel e derivados em um dos melhores do país”. Reginaldo Resende, coordenador da Cadeia de Apicultura do Sebrae Nacional, lembra que o Congresso Brasileiro de Apicultura é o principal evento desta atividade e tem projeção internacional. “É um fórum multidisciplinar que reúne apicultores, empresas e pesquisadores e não se limita só às questões do campo, tem foco também em negócios e pesquisas”. Quanto à realização do evento pela primeira vez na região, diz que está seguindo a direção das novas fronteiras apícolas brasileiras, o Centro-Oeste e o Norte. Novidades não vão faltar no congresso cuja programação inclui a parte científica, novidades tecnológicas, uma feira com produtos diversos derivados do mel ou centrados nesse tema, como cosméticos, artesanato, roupas e acessórios, alimentos, o circuito cidade da abelha, um espaço criado para que o público conheça o funcionamento de um apiário; atividades lúdicas e culturais com destaque para cinema, teatro e shows; rodada de negócios. Os congressistas vão conhecer os resultados do Programa Nacional de Georrefereciamento da Apicultura, uma das ferramentas para preparar a apicultura para a rastreabilidade. O presidente da CBA, José Gomercindo Cunha destaca que o Programa Nacional de Sanidade Apícola vai um grande usuário dos dados do georreferenciamento, que foi viabilizado a partir de uma parceria com a Fundação Banco do Brasil. A atividade apícola no Brasil conta tom total engajamento do Sebrae, entidade que desenvolve 60 projetos de apicultura em todo o país, inclusive em Mato Grosso. O gerente de Agronegócios do Sebrae Nacional, Paulo Alvim, aponta que a carteira do Sebrae é responsável por 23% da produção nacional de mel. “A apicultura é uma atividade que se tornou importante geradora de renda para as pequenas propriedades rurais. Mesmo nas regiões em que a atividade é mais recente ela já representa uma importante renda adicional para estas pequenas propriedades”, conclui.
 
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