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30/04/2010 - 00:00

Alunos do IFMT realizam palestras sobre mudanças climáticas no FIP em Cáceres

Por Jornal Oeste

Maria Edna Pedro Assessoria Doze equipes formadas por alunos do curso de Engenharia Florestal do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Mato Grosso, IFMT, Campus Cáceres, realizaram nesta sexta-feira (30.04) palestras sobre causas e conseqüências das mudanças climáticas no Brasil e no mundo durante a programação do 30º Festival Internacional de Pesca, FIP, em Cáceres. As atividades orientadas pelo professor do IFMT Reginaldo Medeiros foram desenvolvidas com base na proposta extensionista de educação ambiental e desenvolvimento sustentável fomentada no curso . A metodologia estimula os futuros profissionais a serem agentes multiplicadores de educação ambiental. Uma das palestrantes, a acadêmica Paula Karolinne Carvalho, destaca com entusiasmo a oportunidade de aprofundamento nas temáticas ambientais e de socialização desses conhecimentos. Segundo ela, a atividade ajuda a despertar para o dever de se construir uma consciência coletiva dos impactos na vida do planeta na relação do homem com o meio. “ A experiência é gratificante. Hoje nossa equipe palestrou para um grupo que tinha maioria de crianças. E elas nos deram retorno. Atentas, demonstravam que compreendiam dentro do universo delas do que estávamos falando. Este é o maior incentivo, ajudarmos a semear nas crianças e futuras gerações uma relação de cuidado com o meio ambiente”, afirma Paula. Para o acadêmico Maycon Douglas Vieira a dinâmica da atividade é um estímulo para a aprendizagem e subsidio para formação profissional. “ Essas atividades ajudam a gente a aprender mais. No trabalho prévio, por que nos preparamos, pesquisamos o conteúdo, organizamos a apresentação e, agora, no diálogo com as pessoas. É um estágio também de incentivo com a preocupação ambiental que levaremos para a nossa vida profissional”, afirma Entre as conseqüências das mudanças climáticas, os acadêmicos destacaram o aquecimento global causado pela poluição do ar com a emissão de gases gerados principalmente pelo desmatamento e queima de combustíveis fósseis. Preocupações elencadas pelos participantes com a vida no rio e com o elevado índice de queimadas no estado também foram temas do debate. Segundo os palestrantes a prática de queimadas, ausência de saneamento básico e poluição dos rios são alguns dos fatores agravantes que levaram o Brasil a compor um grupo de países que estão em terceira escala (de 1 a 9) entre os mais poluentes do mundo. Para eles, é preciso sentir que a alteração dessa realidade depende, da implementação de políticas públicas, agregada a consciência e ao comportamento dos indivíduos no dia-a-dia.
 
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