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30/04/2010 - 00:00

Skank é a atração de hoje do Festival de Pesca de Cáceres

Por Jornal Oeste

Assessoria/PMC[ A banda mineira Skank, uma das mais importantes do país, é a atração de hoje do 30º Festival Internacional de Pesca de Cáceres (FIP). O show está programado para às 23h no palco principal da Praça de Eventos. Antes desta apresentação, haverá várias apresentões de bandas e grupos locais no palco 2, a partir das 20h. O publico que for ao FIP hoje ainda poderá visitar as outras atrações do evento como as feiras de artesanato, náutica e gastronômica. História O Skank nasceu em 1991, em Belo Horizonte, a mesma cidade brasileira que deu ao mundo Milton Nascimento e Sepultura. Ao centro da harmonia de um e a energia de outro, o grupo começou movido pelo interesse em transportar o clima do dancehall jamaicano para a tradição pop brasileira. Lançou seu primeiro álbum de forma independente - mas o sucesso underground despertou o interesse da poderosa Sony Music que, com a banda, inaugurou no Brasil o selo Chaos. Seu segundo disco, de 1994, foi o trampolim para o estrelato: mais de 1 milhão de cópias de Calango e top-hits como "Jackie Tequila" e "Te Ver". O álbum abriu as portas para uma nova geração de bandas brasileiras atentas às novidades do rock mundial e, ao mesmo tempo, curiosa com as raízes da tradição local. O disco seguinte foi ainda mais longe (tanto em sua missão de fusão quanto em seu sucesso comercial): O Samba Poconé levou o grupo a se apresentar na França, Estados Unidos, Chile, Argentina, Suíça, Portugal, Espanha, Itália e Alemanha, em shows próprios ou em festivais ao lado de Echo & The Bunnymen, Black Sabbath e Rage Against The Machine. O single "Garota Nacional" foi um sucesso monstruoso no Brasil e liderou a parada espanhola (em sua versão original, em português) por inacreditáveis três meses - a canção foi o único exemplar da música brasileira e integrar a caixa Soundtrack for a Century, lançada para comemorar os 100 anos da Sony Music. Os discos da banda ganharam edições norte-americanas, italianas, japonesas, francesas e em diversos países ao redor do mundo. Enquanto O Samba Poconé chegava a quase 2 milhões de cópias vendidas no Brasil, o Skank foi convidado a representar seu país no álbum Allez! Ola! Olé!, disco oficial da Copa do Mundo de Futebol de 1998. Inquietos artisticamente, o quarteto não se acomodou com o êxito. Sua música passou a equalizar as origens eletrônicas com novas influências psicodélicas e acústicas - reveladas nos álbuns Siderado (mais introspectivo e maduro) e Maquinarama (mais colorido e lisérgico). O sucesso não arrefeceu: vieram mais hits radiofônicos, como "Resposta", "Saideira" e "Balada do Amor Inabalável" esta com ecos de Sergio Mendes em climas cyberpunk. É a mesma versatilidade que permite ao grupo gravar ao lado de Andreas Kisser (Sepultura), Manu Chao, Uakti ou Jorge Ben Jor e arrancar elogios de Stewart Copeland por sua versão de "Wrapped Around Your Finger", incluída no tributo latino ao Police, Outlandos D America. Uma polivalência de quem não revela amarras senão com o pop perfeito e com a energia para levantar a multidão. como mereceu registro no CD e DVD Ao Vivo Ouro Preto, que emplacou mais um sucesso top-one, Acima do Sol, e passou de meio-milhão de compradores. Os cinco primeiros meses de 2003 foram investidos na meticulosa preparação de Cosmotron, álbum que chegou às lojas merecendo rasgados elogios da imprensa: sinais de evolução em Belo Horizonte, concentração sem sisudez nem passadismo, canções pop processadas em cuidadosos laboratórios, ratificando o Skank como o mais criativo grupo pop dos anos 90. Enquanto o primeiro single, a balada psicodélica Dois Rios, ganhava as rádios do Brasil (e o prêmio de melhor videoclipe pop no Vídeo Music Brasil 2003), o grupo se lançava em mais um giro internacional, com passagens por Portugal, Inglaterra e Bélgica, além de uma histórica apresentação no palco principal do festival de Roskilde, na Dinamarca, ao lado de grupos como Blur e Cardigans.
 
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