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25/04/2010 - 00:00

Encontro Internacional em Cáceres vai mostrar como pode funcionar relação comercial com outras nações

Por Jornal Oeste

Assessoria Isentos de qualquer tipo de preconceito, empresários mato-grossenses que vão participar do Encontro Internacional de Negócios 2010 (Exponegócios MT 2010), nesta ysegunda-feira (26) e terça-feira (27), em Cáceres, na fronteira com a Bolívia, têm acima de tudo, a expectativa de conhecer um mercado totalmente novo para eles, mas com possibilidades concretas de negócios. Como funciona esta relação comercial e o volume desta negociação são incógnitas que os empresários acreditam que serão esclarecidas pelo evento promovido pelo Sebrae em Mato Grosso, em parceria com o Governo do Estado, por meio da Secretaria de Estado de Indústria, Comércio, Mineração e Energia (Sicme). O presidente do Sebrae, Paulo Okamotto, participa da abertura do Exponegócio MT 2010, às 19h30, na segunda-feira, no Sesi Clube Cáceres, bem como o superintendente do Sebrae em Mato Grosso, José Guilherme Barbosa Ribeiro. RUMO AO COMÉRCIO EXTERIOR Entre os inscritos está a empresa Fanéca Distribuidora de Cosméticos, que há 15 anos atua na área com produtos de beleza e higiene, no Estado, e agora dá os primeiros passos rumo ao comércio exterior, inicialmente, por "curiosidade". Assim define a experiência de participar do Exponegócios MT 2010 o gerente de Vendas da Fanéca, Harold Silva Vieira."Não temos experiência de venda para o mercado externo. Nossa expectativa é justamente abrir o campo de visão. Ainda não havíamos tido interesse e oportunidade como agora", destaca, lembrando que o crescimento acelerado da empresa nos últimos anos exigiu uma reestruturação do negócio. A distribuidora de mais de 200 produtos nacionais e duas marcas internacionais no mercado de cosméticos fatura em torno de R$ 3 milhões por mês e tem no seu cadastro quase 3 mil clientes. "Em cinco anos, crescemos pelo menos 80% no mercado interno, o que nos causou grandes problemas de logística que ainda não estão resolvidos. Não paramos de ampliar o negócio e tivermos que nos readequar para não comprometer a qualidade de atendimento ao cliente", justifica Vieira. Os problemas de logística internos também são a maior preocupação para a empresa, que quer atingir outros mercados pela fronteira seca brasileira por meio da rodovia Interoceânica. "O maior receio é conseguir o contato comercial na Exponegócios e depois não atender com qualidade por falta de logística de transporte, principalmente, e claro, da burocracia deste tipo de transação", resume Harold Vieira.
 
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