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25/04/2010 - 00:00

Pesca de Canoa é a atração de hoje do Festival de Pesca de Cáceres

Por Jornal Oeste

Assessoria/PMC A Pesca de Canoa, implantada em 2003 para manter a tradição da pesca artesanal, abre hoje, 25, às 8h, os torneios do 30º Festival Internacional de Pesca de Cáceres (FIP), que se estenderá até o dia 2 de maio. Dezenas de competidores se inscreveram para participar da disputa que oferece vários prêmios. Outras competições O FIP ainda tem uma programação voltada a amantes de outras patricas de esporte e lazer. Hoje também acontece na Praia do Daveron, torneios de futebol de areia, volei de praia, handebol de areia. Também consta na programação, corrida de canoa, corrida de caiaque, bozó e truco. Todas as competições estão abertas para categorias feminina e masculina. Evento paralelo Vários eventos paralelos, serão realizadas em Cáceres durante o FIP. Hoje, a partir das 14h, a cidade sediará uma etapa do Campeonato Estadual de Motocross. A competição será disputada na pista da Chacará GU, no Bairro Betel. Show O principal show da segunda noite do FIP, será do trio Henrique, Claudinho e Pescuma que sobem ao palco da Praça de Eventos às 23h. Maior expoente da musica Mato-grossense, o trio vai apresentar o show "Rasqueia Brasil". O grupo tem uma história antiga com Mato Grosso e, como a maioria da população da capital hoje, rodou para cá. Quem rodou menos foi o Henrique - ele vem de Itiquira. Com 32 anos de Cuiabá, Henrique parou no quarto ano de engenharia para se dedicar à música. Seu primeiro grupo foi Regueng. O encontro com Claudinho ocorreu em 1988 com a inauguração da Panacéia. Um marco arquitetônico que faz parte do imaginário de todos aqueles que viveram em Cuiabá neste período, a Panacéia era um programa obrigatório. Claudinho rodou um pouco mais. Vindo da capital paulista, tem 32 anos de Cuiabá também. “Quando vim para Cuiabá foi para ganhar o mesmo que ganhava um desembargador. Existia uma concorrência muito grande entre as casas noturnas para ter os melhores músicos e o dono do Sayonara foi buscar a gente lá em SP”, conta Claudinho, que era roqueiro da banda New Time. Ele tocou até 1980 aqui e depois tocou cinco anos com Sérgio Reis, para, então, voltar a Cuiabá, onde tocou com a Papillon até encontrar Henrique, na casa do Balu, a Panacéia. Do encontro nasceram seis discos. O terceiro integrante, Pescuma, é o mais falante. Formado em jornalismo, chegou em Cuiabá em 1984 e se apaixonou pelo rasqueado. “Conheci o rasqueado em São Gonçalo Beira-rio e montei com o Bolinha o trio Pescuma, Bolinha e Ventrecha de Pacu”. Ele também teve uma parceria com Moisés Martins chamada Sentimento Cuiabano que rendeu três CDs e três vídeos documentários. “Quem uniu os três foi o Zezé de Camargo e Luciano”, diz Henrique. Pescuma prossegue: “nós estávamos na mesma gravadora, porém separados, e a Arleide Caldas, assessora de imprensa do Zezé, nos convidou pra conhecermos eles, na pousada Mutum. Foi amor a primeira vista e de lá nós gravamos para o Gugu Liberato uma participação no Domingo Legal. Daí em diante, apadrinhado por eles, temos tocado em todo o Brasil”. Pescuma relata ainda que tiveram uma música gravada para a trilha sonora do filme Dois Filhos De Francisco (“Tá faltando alguém aqui”) e têm acompanhado a dupla em shows por todo o Brasil. É fácil colocar esta máscara no trio. Eles representam Cuiabá com seus ritmos mas não só, pois acima de tudo respeitam e admiram esta cultura que os recebeu como recebe a todos de braços abertos e com amor no coração. O DVD do trio já atingiu a impressionante marca de 30 mil discos vendidos e com ele, Rasqueia Brasil, segue a gastronomia, as artes visuais e os destaques do turismo local. “Estamos muito honrados com este reconhecimento e acreditamos que tudo isso vem do trabalho sério e profissional. A cultura não tem dono, é originada do povo e nós sempre respeitamos isso”, comenta Pescuma. “Nós criamos o verbo rasquear e, a despeito de todos que nunca acreditaram que sairíamos das fronteiras de Mato Grosso, podemos dizer que saímos, inclusive o rasqueado hoje faz parte dos shows do Zezé de Camargo e Luciano. E também do Guilherme e Santiago, que gravaram cinco clássicos deles neste ritmo em um pout-pourrie...” Eles seguem trabalhando em ritmo acelerado com lançamentos previstos para este ano, só que agora, com mais esta responsabilidade, a de representar a persona cuiabana, uma máscara alegre e hospitaleira e de rica em cultura.
 
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