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23/04/2010 - 00:00

Estande relembra os trinta anos do Festival Internacional de Pesca de Cáceres

Por Jornal Oeste

Assessoria/PMC O companheirismo é a tônica do 30º Festival Internacional de Pesca Esportiva de Cáceres, que será aberto oficialmente na noite deste sábado, 24, pelo prefeito Túlio Fontes. Considerado o maior torneio de pesca embarcada em realizado em água doce no mundo, o festival prossegue até o dia 02 de maio, com programação diversificada. “Trinta anos de encontro entre amigos: gente que gosta do rio e do peixe, gente que gosta de paz, e gente que gosta de festa”. A mensagem recebe o visitante do stande temático localizada na praça Barão do Rio Branco. “Não é uma réplica”-informa a designer Rosana Schimit de Oliveira”. Rosana foi a responsável por muitas réplicas em festivais anteriores, que retrataram a história do município através de suas referências, como as fazendas bi-centenárias da região. Este ano, ela resgata a história do FIP, dentro do slogan do festival “Embarque nessa história-FIP 30 anos”. Não mudou só a data do evento, o que fortalece a preocupação com a preservação ambiental. “A logomarca é um coração, baseado no desenho de um aguapé –é o aguapé que purifica a água. O coração, propositalmente infantilizado na logo, expressa que o evento, em seu novo formato, quer crescer, ter continuidade. O pacu e a piraputanga expressam companheirismo/união. E o stande, um espaço aberto através de arcos que permitem a visualização do rio Paraguai. É uma construção que remete à arquitetura medieval –presente na cidade de Cáceres, na Espanha”. Além de resgatar a trajetória do FIP, o espaço conta a história de duas cidades homônimas, uma na Europa, outra nas Américas. “As crianças vão saber que tem uma cidade “lá longe” que também se chama Cáceres”. Há inclusive, da época da administração do prefeito Antonio Fontes, um projeto chamado Cidades Homônimas Europa/Américas. Cópia do projeto faz parte do acervo do historiador Natalino Ferreira Mendes, chefe de gabinete daquela administração. O objetivo é o intercâmbio cultural e econômico entre os povos. “Não fizemos uma réplica este ano, mas sim uma alusão, um espaço de referência”-explica Rosana. Outra ponto da construção é o telhado feito com varas de pesca (cerca de 1.500 delas, que depois serão doadas à Colônia de Pescadores Z-2)”. Painéis colocados dentro do stande irão contar a história do evento, desde o 1º Festival do Peixe até o atual. “Uma idéia de Aderbal Michels adotada pelo então prefeito Ivo Scaff”, relata a designer. O resgate desta trajetória teve a colaboração da comunidade. “Temos a partir de agora todos os festivais devidamente catalogados. Todas as informações serão disponibilizadas a quem se interessar”-afirma, acrescentando que “a exposição tem um ar discreto, sem nenhuma ostentação. Entendemos que o município tem muitas demandas, e seguimos a orientação da administração na contenção de gastos”. Os pórticos de entrada ao espaço do FIP também são diferenciados este ano. Haverá painéis com fotos neles. E, ao lado do stande, será disponibilizada uma praça de convivência, um projeto do paisagista Ibair.
 
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