Jornal Oeste

Correio Cacerense Uma grande quantidade de caramujos africanos tem tirado o sossego dos moradores do bairro Jardim Cidade Alta em Cáceres. O aparecimento dos animais, que se reproduzem rapidamente é observado nos quintais e casas. Segundo um morador da rua das andorinhas que prefere não se identificar, ele já tem denunciado o caso a Secretaria de Vigilância Sanitária, e não tem visto até hoje uma solução que ao parecer está longe de controlar o equilíbrio ambiental que tem se produzido pelos caramujos. A espécie foi trazida para o Brasil há quase 30 anos para ser comercializada como alimento, mas se tornou um problema de saúde pública. Por causa de um terreno baldio ao lado de casa, muitos pais de família proibiram que seus filhos brincassem por volta do quintal abandonado. “Meu quintal, e a calçada tem dias que está infestado. De vez em quando até recolho alguns caramujos, mas tenho receio de contrair alguma doença”, disse uma dona-de-casa da mesma rua daquele bairro. Segundo ela, a preocupação maior é com as chuvas de verão quando a incidência do molusco é maior. “e a nossa preocupação é com a reforma da nossa residência que está do lado do quintal de onde saem os animais” De acordo com a Coordenadora da Vigilância Sanitária de Cáceres, Arlene Janesara de Oliveira Alcântara da Divisão de Zoonoses, o animal éé considerado praga por não ter um predador natural dificultando o controle. “Não há equipes específicas para fazer esse controle. Por se tratar de uma praga, cada um tem que cuidar do seu espaço”, explica a coordenadora. Segundo Arlene, a melhor forma de conter a proliferação do animal é recolhe-los usando luvas e colocá-los em sacos plásticos com sol, ou jogar uma porção de sal ou cal virgem para que eles sejam mortos. O dono do terreno baldio da referida rua será notificado pela Divisão para realizar a limpeza do local.