Jornal Oeste

JORNAL EXPRESSÃO Servidores do Hospital Regional e do Pólo Regional de Saúde, em Cáceres, paralisaram as atividades, na manhã desta segunda-feira, em adesão a greve dos profissionais de saúde do Estado. Além da aprovação imediata do Plano de Cargos, Carreira e Salários (PCCS) eles reivindicam a realização de concurso público e melhores condições de trabalho. Durante a paralisação somente serviços emergenciais serão atendidos. “Vamos atender somente as emergências. Acidentados graves ou caos semelhantes” explicou Ênio Santana da Silva, líder do movimento. O Hospital Regional de Cáceres dispõe de um efetivo de 550 servidores, entre concursados e contratados. Desse total, apenas os contratados, de 30% não aderiram ao movimento. “Os contratados só não estão conosco porque temem represálias. Eles podem ser demitidos se acompanharem a paralisação”, enfatizou Silva. Os médicos não engrossam a fileira com os demais servidores. Porém, eles, automaticamente, acompanham o movimento porque “sem os funcionários os médicos não podem fazer nada. Eles praticamente param com a gente” observou o sindicalista solicitando compreensão da população sobre a ação. “Queremos que a sociedade entenda a nossa situação. Os nossos salários são baixos e não temos condições de trabalho. O que reflete diretamente no atendimento ao povo” explicou. Várias faixas foram espalhadas na frente do hospital. Na maioria, os grevistas acusam o governo pela falta de estrutura e não implantação do PCCS. O líder do movimento explicou que vários contatos foram mantidos com as autoridades governamentais, mas até agora, segundo ele, não foi resolvido. “O secretário de administração Geraldo De Vitto, diz que o estado não dispõe de recursos para atender as nossas reivindicações”