Jornal Oeste

Da Redação A Centrais Elétricas Mato-grossenses (Cemat) fez pedido de 9,92% para o reajuste tarifário da energia este ano. Mas, segundo informe desta sexta-feira (26) da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) "haveria um aumento médio de 5,5% nas tarifas aos consumidores", com base em componentes financeiros que definem o índice de reajuste ou redução. O índice definitivo será decidido no dia 6 de abril em uma reunião pública da diretoria da agência reguladora. A direção da Aneel esclarece que o reajuste solicitado não é, na prática, o valor a ser pago pelo consumidor. A solicitação da empresa foi publicada na internet ontem. Segundo informe da Aneel, o índice apresentado e o a ser aplicado tem a ver com "diferenças a maior ou a menor relativas a períodos anteriores que não fazem parte da base econômica da tarifa". Entre os componentes de base de cálculo estão, por exemplo, o mercado de consumo, índices de inflação e quotas de encargos. O índice de reajuste final é calculado pela agência com base em regras do contratos de concessão e de acordo com a lei. Os percentuais de reajuste das distribuidoras aprovados pela agência não seguem apenas a variação da inflação. O índice de reajuste é resultado da composição das variações do IGP-M no período de 1 ano, índice previsto no contrato de concessão para atualizar a parcela de custos gerenciáveis da tarifa (Parcela B) e dos itens de custos não gerenciáveis (Parcela A), como a compra de energia, os custos de transporte e os encargos setoriais. Informações sobre reajustes tarifários podem ser consultadas no endereço www.aneel.gov.br, perfil Espaço do Consumidor. A direção da Cemat foi consultada e informou que só vai se pronunciar após a definição do reajuste tarifário. (Com Assessoria)