Jornal Oeste

Fernanda Loydi ExpressoMT Um caso por semana. Esta é a média de notificações de suspeita de malária no município de Lucas do Rio Verde. Até a última segunda-feira (22) haviam sido confirmados 49 casos. Este ano três pessoas morreram em decorrência da doença. O departamento de endemias da Secretaria de Saúde não pode informar quantas pessoas ainda estão doentes, visto que a doença dura em média 7 dias até que o paciente reestabeleça a saúde. Para evitar que mais pessoas se contaminem equipes da Vigilância em Saúde continuam realizando bloqueio químico. O foco encontrado no bairro Menino Deus, onde diversas pessoas contraíram a doença, já foi eliminado. “A preocupação agora é com o Recanto dos Macucos, onde há 22 casos de malária. Estamos realizando bloqueio químico e orientando os moradores do local, mas é uma região complicada porque há muita mata fechada e o mosquito está em seu habitat natural”, explica o coordenador de Vigilância em Saúde no município, Jorge Vanni. Prevenção Para prevenir a doença deve-se evitar locais de mata e margens de rios no período entre o pôr do sol, no fim da tarde, até a manhã. No caso de freqüentar tais locais nestes horários é preciso usar repelente. “O mosquito não pica com o sol quente, por isso mesmo durante o dia se a pessoa estiver em região de mata, na sombra, há o risco de contrair a doença”, alerta Vanni. “Por isso aconselhamos o uso de repelente e de telas de proteção nas janelas e portas das residências próximas à matas e rios”. Sintomas e tratamento O principal sintoma da malária é a febre alta. Primeiro vem as fases de frio, que se alternam com fases de extremo calor. Dores de cabeça, náusea, hemorragias e fadiga também fazem parte da doença. “Nos casos de suspeita da doença a pessoa deve imediatamente procurar um posto de saúde, pois a automedicação por atrapalhar o tratamento e mascarar o resultado de confirmação”, recomenda Vanni.