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22/03/2010 - 00:00

Consórcio de Saúde quer receber calote de Ricardo Henry

Por Jornal Oeste

Da Redação Umas das reações do presidente do Consorcio Intermunicipal de Saúde do Oeste de Mato Grosso (CISOMT), Nilton Borgato, na Audência Publica prevista para esta noite será cobrar uma divida de R$ 600 mil que a prefeitura de Cáceres tem com o Consórcio. A divida foi contraida em 2008 no ultimo ano da gestão Ricardo Henry (PP). O secretário de Saúde, Luiz Landim disse que o município tem saldo suficiente no Consórcio para abater a divida. A prefeitura de Cáceres pediu descredenciamento do CISOMT Alegando uma perda de 500 consultas mensais, que custam R$ 14.970 (quatorze mil novecentos e setenta reais) e irregularidades e má qualidade dos serviços. Segundo o secretário de Saúde, Luiz Landim, Cáceres responde por 48% dos recursos que mantém o Consórcio, porém vem sendo lesada e desrespeitada. O secretario ressaltou que isso ocorre mesmo o município estando em dia com a contribuição mensal de R$ 43 mil. Landim também criticou o Consórcio por manter aplicado um fundo de R$ 1,8 milhões. Ele disse que enquanto o dinheiro está parado, pessoas estão morrendo por falta de exames e outros procedimentos simples. O secretário classificou de incompetente a decisão da atual diretoria do Consórcio de comprar R$ 100 mil reais em serviços, por mês, tendo quase R$ 2 milhões em caixa. “Isso é uma falta de respeito com a população e não vamos mais compactuar com isso”. disparou. Landim citou como exemplo de prejuízo que Cáceres vem sofrendo, o fato do município ter direito a 140 consultas mensais de neurologia e estar recebendo apenas 40. Com relação às irregularidades e a má qualidade dos serviços, o secretário citou o exemplo de exames marcados para o próximo dia 27. Ele apresentou uma planilha em que o Consorcio marcou 77 ultra-sons para serem realizados entre 7 e 11 da manhã. Além disso, Landim mostrou uma programação onde varias consultas foram marcadas para sábado e domingo. “Isso é caso de policia”, protestou. Segundo o secretário, Cáceres não terá prejuízo em sair do Consorcio. Ele disse que a prefeitura vai poder dobrar os recursos para consultas e exames. “Hoje o Consorcio nos repassa 40 consultas neurológicas das 600 que necessitamos mensalmente. Com gestão do próprio município vamos oferecer de imediato 300 consultas”, explicou. Landim fez questão de afirmar que a saída do Consorcio é uma decisão técnica baseada em números. “Quero dizer que esta administração não brinca com a vida alheia. Estamos tomando essa medida porque a população de Cáceres está sendo penalizada”, argumentou.
 
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