Jornal Oeste

Correio Cacerense Há tempos que é observado em Cáceres a deficiência no transporte coletivo, passageiros expostos ao sol escaldante nos pontos de ônibus existetes em vários bairros à espera do circular e nada. A cidade conta atualmente com 87.261 habitantes, uma área de 24.398399 km diversos bairros longínquos do centro como por exemplo, Junco, Vila Real dentre outros, e o trabalhador que se dirige para o centro da cidade precisa usar uma bicicleta ou moto e muitas vezes ficando até sem o almoço devido a distancia de sua residência. O problema não é recente, data dos anos 80 do século passado, quando era comum a rotatividade desse tipo de serviço em Cáceres, quem morava na Cohab Nova, por exemplo, tinha coletivo de 15 em 15 minutos levando seus passageiros para vários pontos da cidade e no caso de emergência tinha sempre um coletivo extra passando. Naquela época era apenas uma empresa que fazia esse serviço, os preços das passagens eram abusivos um trabalhador assalariado via no final do mês seu dinheiro transformando em passe, não tinha concorrência. Tempos depois ficou mais espaçada a distancia de tempo entre um coletivo e outro e nos dias atuais, já nem se vê mais os famosos coletivos, comuns em algumas cidades com ônibus coletivos e até mesmo serviço de vans trabalhando na legalidade. Cáceres foge das regras, com os coletivos rareando horários, os motos taxistas entram no vácuo e muitos aproveitam da situação, com preços abusivos, para percorrer 5 km é cobrado R$5,00 só a ida ou seja R$1,00 por km percorrido. Compreensível o alto numero de motoqueiros circulando nas ruas com R$5,00 de gasolina no seu tanque ele vai percorrer muito mais do que 5 km e num comparativo com as Vans, enquanto o moto taxista cobra R$ 1,00 po Km rodado, pode se viajar de Van até 80 kms pelo mesmo preço. Cáceres, uma cidade turística quase chegando a 100.000 habitantes, não pode continuar com esta lacuna no transporte coletivo de passageiros, com certeza, uma disciplina nos horários de circular, viria agradar os passageiros, pelo preço e conforto e o permissionário das linhas, pelo faturamento.Está faltando interesse político para sanar este problema, que como demais sempre sobra para o trabalhador pagar a conta.