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19/03/2010 - 00:00

Colônia dos pescadores teme falta de peixe na semana santa

Por Jornal Oeste

Correio Cacerense Contagem regressiva para a Semana Santa que se aproxima e tem sido notado poucos peixes nas feiras de Cáceres, sendo que nos mercados e supermercados o consumidor encontra apenas o peixe de criadouros ou tanques. Na Colônia de pescadores Z2 de Cáceres também é encontrado um numero pequeno de peixes em relação a demanda de consumo,mesmo com o fim da piracema, os pescadores voltando a labuta, o produto fica restrito a pequenas quantidades comparando-se anos anteriores, em virtude do Rio Paraguai estar muito cheio,e a Colônia de pescadores não dispor de câmaras frias para o estoque do pescado, ficando mesmo armazenado em freezers . Elza Basto Pereira presidente da colônia manifesta sua preocupação por não conseguir atender a demanda este ano, alegando ter assumido o posto há menos de um ano. Justifica ela, que a colônia está totalmente depredada e desfalcada, atualmente seu estoque é de aproximadamente 500 quilos de peixes, entre pacus e pintados. A colônia conta com cerca de 600 pescadores, dos quais 100 mulheres, desobrigados de vender seus peixes na colônia e liberados vende-los em outros lugares como restaurantes ou similares. A Colônia, diz Elza, sobrevive não somente da venda dos peixes, mas também das taxas cobradas dos pescadores que é de R$15,00 ao mês para manutenção e demais serviços prestados à categoria. Uma das reais preocupações da presidente da Colônia Z-2 de Cáceres, se refere a proibição da pesca do dourado, vedação esta, que atinge só o município de Cáceres, enquanto demais regiões podem livremente realizar esta pesca, exemplificando Barra do Bugres entre outros municípios vizinhos. Enfatiza ela, que esteve em Cuiabá quarta-feira em uma reunião com o Secretário de pesca e ninguém sabia da proibição da pesca do dourado em Cáceres, concluindo ter sido informada que lei neste sentido, ainda não foi publicada no diário oficial, desabafando, que essa lei foi aprovada no apagar das luzes sem o conhecimento e consentimento da população cacerense.
 
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