Notícias / Mato Grosso

13/03/2010 - 00:00

Em aniversário, Sina fala do povo Chiquitano

Por Jornal Oeste

Flávia Borges RDNEWS A revista alternativa Sina comemora nesta semana o seu 3º ano de circulação em Mato Grosso. A matéria de capa é sobre o povo Chiquitano que vive um dilema: ser ou não ser. Localizados na divisa com a Bolívia e apesar do Estado brasileiro reconhecer o povo como indígenas, muitas famílias da etnia negam a identidade por medo de perderem os empregos nas fazendas, ou por sofrerem preconceitos. “Nesses locais, existem várias comunidades de origem chiquitana. Algumas se reconhecem enquanto indígenas, algumas negam a própria identidade, e outras ainda estão divididas”, explica o indigenista José Eduardo Moreira, da Funai. Em outra matéria, o uso do tratamento alternativo, onde adeptos relatam curas nos processos de enfermidade através da urinoterapia, fitoterapia e da argila. O responsável pelo Centro Biosaúde, localizado no Jardim Paraíso II, é o padre Renato Roque Barth, que diz que a proposta é filosófica, de harmonia do corpo, da mente e do espírito. “Um caminho de liberdade e saúde física, emocional, psíquica e espiritual. E, portanto, de felicidade”. Mas não é o que pensa o presidente do CRM-MT, Arlan Azevedo. Para ele, este tipo de prática é puro charlatanismo. Muita gente deixa o tratamento oficial, para, segundo ele, se aventurar em métodos que não são cientificamente comprovados.
 
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