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11/03/2010 - 00:00

Marinha faz operações em Cáceres

Por Jornal Oeste

Clarice Navarro Diório Cerca de 250 marinheiros participam de duas operações em Cáceres, a partir desta sexta-feira. As operações de patrulhamento e inspeção no rio Paraguai prosseguem até o dia 16 e envolvem seis navios, os de transporte fluvial Paraguassú e Piraim e os de patrulha Penedo, Pirajá, Piratini e Poti. Um sétimo navio, o Parnaíba, considerado um dos maiores da força naval brasileira, não irá se integrar ao comboio porque não passou em baixo da ponte Marechal Rondon, e está ancorado, com toda a tripulação, ao lado da ponte. A embarcação é responsável pelo transporte do helicóptero da Marinha que também integra as ações. Duzentos militares do Exército Brasileiro também integram o efetivo das operações. A Operação Cáceres e a Operação Xaraés terão o comando do capitão de mar e guerra Wagner da Costa Farias, comandante do 6º Distrito Naval. Ele informou que as operações acontecem simultaneamente, e a Xaraés, de adestramento da tropa, contará com uma programação rígida, que inclui exercícios simulados e o emprego de armamento pesado. O capitão Pedro Garcia de Carvalho é o comandante das flotilhas de Mato Grosso e Mato Grosso do Sul. Ele informou que na Operação Cáceres, de fiscalização no rio, serão inspecionadas embarcações, e os usuários receberão informações sobre segurança na navegação, especialmente neste período de rio cheio. O patrulhamento vai ser feito de Cáceres até o porto do Simão Nunes, a 100 quilômetros da área urbana do município. O patrulhamento, destacou o oficial, é um procedimento de rotina. “A cheia do rio favorece as operações, pois permite a navegação de grandes navios”, informou. CHEIA O rio Paraguai continua cheio, mas seu nível já está abaixo da cota de alerta, que é de 5,40 metros. No domingo, estava com 5,37 e continua baixando de forma lenta, mas a preocupação com a cheia continua, devido às águas de março. No mês passado, o Paraguai alcançou o maior volume de água dos últimos 20 anos - no dia 19, alcançou 5,70 metros. A maior cheia registrada nos últimos tempos aconteceu em 1985, quando o nível do rio alcançou 5,68 metros.
 
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