Jornal Oeste

Bruno Garcia MIDIANEWS O Partido Progressista de Mato Grosso não está contente com o rumo das articulações políticas visando às composições para a disputa eleitoral deste ano, principalmente, a majoritária. Pelo menos é o que revelou um dos principais líderes da sigla, o deputado federal Pedro Henry (PP), em entrevista ao MidiaNews. Para o parlamentar, o PP não vem recebendo tratamento digno de sua importância no contexto político. "Não somos partido de apoio, pois temos quadro suficiente para enfrentar a disputa", declarou Henry, durante lançamento do programa que entregará 194 ônibus para unidades da Apae, nesta segunda-feira (22), no Palácio Paiaguás. Atualmente, o apoio do PP é disputado pelas pré-candidaturas já colocadas para o Governo do Estado. O assédio maior fica por conta do PMDB e DEM, que travam uma disputa à parte pelo apoio progressista. Do lado peemedebista, interessa ao vice-governador Silval Barbosa, pré-candidato da situação, uma aliança com o PP. Esse mesmo apoio é cobiçado pelo pré-candidato da oposição ao Governo, o senador Jaime Campos, que costura uma composição com o prefeito de Cuiabá, Wilson Santos (PSDB). Pedro Henry considerou que todas as conversações, neste momento, são precipitadas, uma vez que, para ele, o processo eleitoral ainda não "contaminou" a população. "Não vejo pressa em definições políticas. O que sinto é uma pressa por parte de alguns segmentos da mídia, e não da população. O PP vai formar um projeto sentindo os anseios da população, para somente depois definir o apoio", declarou o parlamentar. Questionado sobre qual seria uma tendência do partido, mesmo ele afirmando que não existe uma definição interna, Henry informou que o PP está do lado do próprio partido. "Estamos do nosso lado, trabalhando para que o partido esteja fortalecido nas eleições", disse, ao lembrar que já participou de cinco eleições para governador e em todos saiu vitorioso. "Gosto de participar das estratégias e não quero perder na sexta disputa", afirmou.