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22/02/2010 - 00:00

Jornalista elogia a transmissão de jogos e vê ciumeira da concorrência

Por Jornal Oeste

Romilson Dourado RDNEWS O jornalista Jorge Maciel elogia, em artigo, a celebração do contrato de exclusividade para transmissão dos jogos do campeonato mato-grossense entre a TV Globo, por meio de sua afiliada Centro América, com a FMF. Segundo ele, outras emissoras estão torcendo o nariz devido à ciumeira. Esse protesto, diz Maciel, "é pura dor-de-cotovelo". "Se outra emissora tivesse garantido o direito (exclusivo) da competição, certamente o futebol ganharia, como está ganhando com a cobertura feita pela TVCA. Mas não buscaram essa meta", enfatiza. Na avaliação de Maciel, "torcedores estão de bem com o campeonato, a cobertura da TVCA estimulou emissoras de rádio, jornais impressos e sites a aprimorarem e ampliarem suas coberturas". Ele conclui enfatizando que, "se a maioria está de acordo, porque dar vazão à minoria despeitada? Há um ditado que apregoa que a caravana deve passar enquanto cães ladram. Que o futebol caminhe, mesmo que ao lado apareçam alguns poucos enforcados a tremular as pernas." Eis, abaixo, o artigo de Jorge Maciel Contrato com a TVCA para transmissão de jogos é legítimo No universo das conjecturas, nuances, análise entre culpados e inocentes, sentenças, ou qualquer cenário pertinente ao homem não existe outro direito ao enforcado, em qualquer literatura, que não o de espernear. Na analogia, o termo “modus esperniandis” traduz o único direito que o sujeito, no pêndulo, pode dele gozar. O frenesi das pernas, reflexo do aperto no pescoço, é a única e derradeira manifestação, em boa medida, que resta ao apenado. O contrato que a Globo (TVCA) e a Federação Mato-Grossense de Futebol (FMF) celebraram para transmissão exclusiva dos jogos do estadual é legítimo. Deve-se respeitar, na democracia, o que se decide em maioria, mesmo que a maioria seja metade mais um. Os termos do acordo foram aprovados em assembleia com todos os clubes. Os valores, nas alturas ou no piso, não são e nem devem ser objetos de contestação, visto que o que é assinado deve ser cumprido. Essa história de torcer o nariz ou criticar a detentora dos direitos de transmissão dos jogos é pura dor-de-cotovelo. Na verdade, toda essa questão emparelha-se àquela situação em que um marido bate na mulher, devota-lhe tratamento de indiferença, sofrimento, maus tratos, até que essa mulher encontra alguém que lhe valoriza e lhe trata com carinho. Qual a reação do ex-marido? Quer matar, fica a ameaçar, incapaz de ponderar que fora abandonado por não ter assumido o papel de companheiro. Acompanho o futebol de Mato Grosso há anos e bem sei quem trata ou tem tratado o futebol de Mato Grosso com o devido carinho, com o apoio que ele merece e tanto carece. A TVCA é um desses “bons maridos” -- é claro que existem outros. Mas, tal como o “marido” da comparação, quem está ameaçando, que está insatisfeito, na sua pequinez, são exatamente aqueles que nada ou muito pouco fizeram. Ou, de outra forma, aqueles que não tiveram a competência de fazer um trabalho de marketing consistente para chegar aos termos, e, hoje, em agonia, têm se mostrado incapazes à resignação. Se outra emissora tivesse garantido o direito (exclusivo) da competição, certamente o futebol ganharia, como está ganhando – e muito -- com a cobertura feita pela TVCA. Mas não buscaram essa meta. Sobre a TVCA/Globo, com o seu maior poderio de penetração em termos de audiência, qualidade, o torcedor mato-grossense, que desconhecia uma transmissão ao vivo dos seus jogos, em cadeia nacional, com padrão global (há que se reconhecer), em horário nobre, está satisfeito. Cobri com nossa equipe a dois jogos transmitidos pela emissora em questão (Luverdense e Operário e União e Mixto). O que vimos foi a presença de emissoras de rádios, jornais e emissoras de TV, que gravaram os jogos ou entrevistaram jogadores, técnicos e personalidades. E esses órgãos respeitaram as regras traçadas (de maneira justa) pela detentora dos direitos, em relação às entrevistas, geração de imagens diretas e outros detalhes que são de direito da TVCA, como é comum e perfeitamente normal. Como se vê, o público, torcedores estão de bem com o campeonato, a cobertura da TVCA estimulou emissoras de rádio, jornais impressos e sites a aprimorarem e ampliarem suas coberturas. Se é assim, então cuidemos da vida. Afinal, se a maioria está de acordo, porque dar vazão à minoria despeitada? Há um ditado que apregoa que a caravana deve passar enquanto cães ladram. Que o futebol caminhe, mesmo que ao lado apareçam alguns poucos enforcados a tremular as pernas. Jorge Maciel é jornalista em Cuiabá
 
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