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16/02/2010 - 00:00

Chefe da Defesa Civil do Estado monitora áreas de risco em Cáceres

Por Jornal Oeste

Gonzaga Júnior Da Editoria O major Agnaldo Pereira, superintendente da Defesa Civil no Estado, esteve em Cáceres no domingo, 14, acompanhando o trabalho de uma equipe que esteve na cidade para avaliar os danos causados pelo alagamento do ultimo dia 11 e identificar áreas consideradas de risco. Devido à previsão de mais chuvas para os próximos dias, em todo o Estado, o chefe da Defesa Civil incluiu a cidade no programa de monitoramento permanente que é feito pelas autoridades do Estado. Ao lado de integrantes da Comissão Municipal de Defesa Civil e do prefeito Túlio Fontes, o major percorreu ás áreas mais atingidas e elogiou o trabalho realizado pelas autoridades locais, durante e após as chuvas. Agnaldo Pereira afirmou que a prefeitura agiu corretamente em não decretar estado de emergência. Para o chefe da Defesa Civil, apesar do número de atingidos e os danos provocados na infra-estrutura do município, a situação não configurou uma situação de emergência. “Legalmente, o município não reuniu os requisitos básicos para a decretação de estado de emergência. A prefeitura agiu corretamente em estabelecer apenas uma situação de alertar”, elogiou. Desde sexta-feira, 12, equipes da prefeitura, com apoio do Exército estão prestando assistência às famílias atingidas. Nos bairros Jardim das Oliveiras e Vila Irene, onde ainda existem várias ruas e casas alagadas, os moradores estão recebendo alimentação e água potável. Ontem a Secretaria de Ação Social iniciou a distribuição de cestas básicas e deve promover nas próximas horas a entrega de colchões, cobertores e filtros doados pelo Estado. Há cinco dias equipes do Serviço de Água e Esgoto do município (SAEC), trabalham sem parar para recuperar a rede de água tratada que rompeu com a enxurrada comprometendo o abastecimento em vários setores da cidade. Alerta As chuvas diminuíram nos últimos três dias, porém, o rio Paraguai continua subindo. Ontem, às 15h o volume de água era de 4,95 metros. Havia subido 31 centímetros em relação ao dia anterior. O volume de água e também 2,14 metros a mais do que no mesmo período de 2009, quando a régua instalada em frente à Agência Fluvial do Município, media 2,81 metros. Está a 45 centímetros da cota de alerta estipulada pela Defesa Civil que é de 5,40 metros. O alto volume de água preocupa. A Marinha está alertando aos pilotos das embarcações para que naveguem, com cuidado, seguindo a orientação das placas de sinalização. Na semana passada uma equipe percorreu acampamentos, localizados ao longo das margens, alertando e orientando a população ribeirinha sobre como se proceder em casos de inundações. "O rio está subindo acima do normal. Nossa obrigação é orientar e precaver os moradores ribeirinhos sobre algumas medidas de segurança. Não apenas sobre os riscos de inundação, mas também a preocupação com animais peçonhentos, que com a cheia procuram se abrigar em lugares secos", observou o comandante da agência, capitão Pedro Garcia de Carvalho. Previsão A previsão climática de consenso coordenada pelo Centro de Previsão de Tempo e Estudos Climáticos (Cptec) em conjunto com o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) continua indicando maior probabilidade de chuvas para Mato Grosso. “A população deve ficar em alerta, já que a tendência é que a chuva continue até quinta-feira (18.02)”, disse o major Agnaldo Pereira. Medidas de prevenção A Defesa Civil Estadual recomenda à população procurar um local alto e esperar o nível da água baixar. Além disso, não parar o carro próximo a árvores e postes; e também procurar um abrigo seguro, longe de árvores. “Se a região tem um histórico de alagamento é recomendado levantar os móveis da casa, sair do local e ir para casa de parentes”, afirmou o superintendente. Serviços Ao verificar qualquer sinal de risco, basta acionar a Defesa Civil pelo telefone emergencial do Corpo de Bombeiros: 193. (colaborou Sinézio Alcântara)
 
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