Mais uma vez, o povo de Cáceres (MT) sente na pele o peso das promessas políticas não cumpridas. Após ampla mobilização social e repercussão na imprensa, incluindo a denúncia publicada no Jornal Oeste intitulada “
Prometeram o governador, entregaram o adjunto: mais propaganda, menos ação concreta para salvar vidas”, autoridades anunciaram uma série de medidas emergenciais para conter o caos na saúde pública da cidade.
Mas o que parecia ser o início de uma virada, revelou-se mais um espetáculo de marketing político.
Até o momento, das várias promessas feitas, apenas uma foi cumprida: a criação do Centro Sentinela, que passou a funcionar no
Centro de Especialidades Médicas - CEM.
Enquanto isso, as demais medidas — que incluíam reforço no quadro de profissionais, investimentos em infraestrutura hospitalar, ampliação da rede de atendimento e garantia de medicamentos essenciais — continuam no papel, alimentando a frustração e a revolta dos moradores.
A sensação é de abandono. Moradores desabafam:
“A saúde está doente e a única coisa que funciona é a propaganda!”
O Centro de Especialidades Médicas, apesar de ser um avanço, não supre todas as necessidades urgentes do município, que continua enfrentando graves problemas no atendimento básico, na falta de exames e na precariedade das unidades de saúde.
Mais uma vez, a velha prática política se repete: prometer para acalmar a população, anunciar como se tudo estivesse resolvido, e, na prática, pouco ou quase nada se concretizar.
“Cadê o restante das promessas? Só entregar o Centro Sentinela não salva vidas!”, questiona indignado um líder comunitário.
O povo de Cáceres segue vigilante, cobrando o cumprimento integral das medidas anunciadas. Menos propaganda, mais ação: é o que a cidade exige.