O bairro Empa, um dos mais bonitos e tranquilos de Cáceres, está no radar do Ministério Público Federal (MPF). As belas casas que margeiam o Rio Paraguai — um cartão-postal da cidade — agora fazem parte de uma investigação por ocupação irregular em Área de Preservação Permanente (APP).
O MPF emitiu uma recomendação oficial para que a Prefeitura de Cáceres tome medidas imediatas para identificar, mapear e regularizar essas áreas ocupadas às margens do rio. A preocupação é com a proteção ambiental da região, que tem importância nacional por estar dentro da zona de influência do Pantanal.
Entre as exigências do MPF estão:
- A identificação das ocupações já existentes na APP do Rio Paraguai;
- O início de processo de regularização fundiária nas áreas permitidas por lei;
- A revisão do Plano Diretor do município, com foco na preservação ambiental e zoneamento adequado;
- E o cumprimento das normas do Código Florestal Brasileiro.
Segundo o órgão, a omissão do poder público diante dessas ocupações pode configurar improbidade administrativa. Ou seja: a Prefeitura precisa agir para evitar sanções legais e ambientais.
E agora, o que isso significa para os moradores do Empa?
Se você tem casa no bairro, especialmente próxima ao rio, é importante ficar atento. Pode ser que a sua residência esteja em uma área que precisará passar por regularização — ou até que esteja dentro de um trecho protegido por lei.
A boa notícia é que o MPF não está pedindo remoções imediatas. O foco, por enquanto, é na
regularização responsável e na
preservação do meio ambiente, com diálogo entre as autoridades, moradores e instituições.
Fica o alerta: regularização não significa retirada, mas quem não se atentar aos processos legais pode enfrentar dificuldades no futuro, como impedimento para vender o imóvel ou até problemas judiciais.
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Fique de olho nas atualizações da Prefeitura e participe das audiências públicas sobre o Plano Diretor. A voz da comunidade pode e deve ser ouvida!