Notícias / Economia

25/01/2010 - 00:00

Rebanho cresce 5% e ultrapassa a 27 milhões de cabeças em MT

Por Jornal Oeste

Assessoria O rebanho bovino de Mato Grosso registrou crescimento em 5% do de 2008 para 2009. Pulou de 25.933.205 milhões de cabeças em 2008 para 27.294.923 milhões em 2009, o que significa 1.313.814 milhão de novas cabeças. Os números fazem parte do relatório relacionado a vacinação de bovinos no Estado contra a febre aftosa cuja cobertura atingiu 99,82%. Em 2008 esse índice foi de 99,72%, o que apresenta um aumento na vacinação em 0,10%. Segundo o levantamento, os machos aumentaram em 2%, com 212.554 mil novas cabeças e as fêmeas tiveram um acréscimo de 7%, com 1.101.206 milhão de cabeças. “É bom frisar que o rebanho cresceu sem a abertura de novas áreas de pastagem, o que representa o investimento do pecuarista em tecnologia”, salientou presidente do Indea, Décio Coutinho, responsável pela divulgação dos resultados da vacinação. Quem deixou de vacinar no período estabelecido vai pagar multa de 2,25 em UPF (Unidade Padrão de Financiamento), (R$ 31,99), por cabeça de gado não vacinado, além da suspensão no movimento das fichas sanitárias dos inadimplentes junto aos escritórios do Indea-MT. O gado que não foi vacinado de forma espontânea será vacinado pelos técnicos do Indea. “Não nos causou surpresa esse desempenho, pois o pecuarista é o grande interessado em manter o rebanho sem a febre aftosa. Ele sabe que esse resultado abre portas de mercados do mundo inteiro. São 14 anos, ininterruptos, que não temos registro de nenhum foco da doença em Mato Grosso e isso demonstra que os pecuaristas são os grandes responsáveis por este feito”, comemorou o presidente da Acrimat, Mário Candia. Para vacinar o rebanho nas duas etapas estaduais (maio de 0 a 24 meses e novembro todas as idades) e um na área de fronteira (fevereiro com 80 mil cabeças), os pecuaristas investiram mais de R$ 40 milhões com a compra de vacina. “Os 105 mil proprietários rurais que participaram da campanha estão de parabéns. Apesar de terem enfrentado a forte crise de 2009, a pressão e moratória da carne por questões ambientais, principalmente da região amazônica, e dos frigoríficos sugarem mais de R$ 200 milhões dos pecuaristas com as recuperações judiciais, os produtores mostraram que são responsáveis e vacinaram seu rebanho”, disse o presidente da Acrimat.
 
Sitevip Internet