Notícias / Cidade

28/02/2024 - 07:55

38 integrantes das forças de segurança do Estado fazem operação para prender agentes prisionais de Cáceres

Por Assessoria/MPE

Ilustração

 (Crédito: Ilustração)
Um grupo criminoso, que teria causado desfalque de quase R$ 1,5 milhão nas contas do Conselho da Comunidade no município de Cáceres, é alvo de 33 ordens judiciais na operação "Clean Jail", deflagrada na manhã desta quarta-feira (28), pelo Grupo de Atuação Especial contra ao Crime Organizado (Gaeco), força-tarefa permanente constituída pelo Ministério Público do Estado de Mato Grosso, Polícia Judiciária Civil, Polícia Militar, Polícia Penal e Sistema Socioeducativo. Os mandados foram expedidos pelo Juízo da 4ª Vara Criminal da Comarca de Cáceres.

De acordo com informações da Unidade Regional do Gaeco de Cáceres, a operação Clean Jail, que em português significa prisão limpa, tem 13 alvos e busca desarticular organização criminosa composta por agentes públicos e particulares voltada para a prática dos delitos de peculato, concussão e lavagem de dinheiro.

Conforme apurado até o momento, o grupo criminoso, composto entre outros por policiais penais, apropriou-se indevidamente de valores do Conselho da Comunidade de Cáceres que deveriam ter sido revertidos para pagamento de serviços prestados pelos recuperandos da Cadeia Pública masculina do município ou em melhorias do sistema prisional local.

Além disso, os investigados seriam responsáveis por exigir vantagem indevida de presos e seus familiares como contrapartida para concessão de benefícios na execução da pena, em especial para serem selecionados para execução de trabalho interno ou externo.

Durante as investigações foi constatado que o grupo criminoso, no período compreendido entre janeiro de 2021 até 30 de abril de 2023, realizou a movimentação de mais de R$ 19 milhões em transações suspeitas.

Estão em cumprimento 13 mandados de busca e apreensão na cidade de Cáceres e 13 ordens judiciais de indisponibilidade de bens dos investigados até o limite de R$ 1,0 milhão. Além disso, foram determinados o afastamento cautelar do exercício da função pública e a proibição de aproximação e acesso nos respectivos órgãos/repartições de sete dos alvos da investigação.

Para o cumprimento das medidas, a operação conta com apoio de 38 integrantes do Gaeco de Cuiabá, Sorriso, Barra do Garças, Rondonópolis e Cáceres, policiais Delegacia Especial de Fronteira (Defron), e 32 PMs do 6º Comando Regional de Cáceres e Força Tática.

Comentários

inserir comentário
4 comentários

AVISO: Os comentários são de responsabilidade de seus autores e não representam a opinião do Jornal Oeste. É vetada a inserção de comentários que violem a lei, a moral e os bons costumes ou violem direitos de terceiros. O site Jornal Oeste poderá retirar, sem prévia notificação, comentários postados que não respeitem os critérios impostos neste aviso ou que estejam fora do tema da matéria comentada.

  • por Paulo Artiaga, em 28.02.2024 às 11:54

    Esses tal conselho só serve pra isso. Fazerem acordo espúrio para beneficiar os seus.:. E no serviço público tem os amantes de conselhos. Na saúde, na segurança, na educação e por aí vai o dinheiro do contribuinte pelo ralo da corrupção

  • por Gaudencio, em 28.02.2024 às 11:52

    Tudo bolsonaristas, kkkkk. "Tutti buona gente".

  • por LUNETA, em 28.02.2024 às 08:50

    A corrupção é um tumor maligno que assola a sociedade de bem. Certamente que esses servidores fizeram um juramento qdo da assunção dos seus cargos no que tange a probidade e retidão. Porém, ñ o fizeram. É muito vergonhoso !!!

  • por Pantaneiro, em 28.02.2024 às 08:17

    Cadê o nome dos engraçadinhos ??

 
Sitevip Internet