Segundo a polícia, os agentes também encontraram cinco fornalhas com vestígios de queima, peças de carvão vegetal e lenhas, além de ser encontrada uma fornalha que estava em pleno funcionamento durante a ação.
Os agentes também realizaram o levantamento, qualificação, triagem, autoria e coleta dos materiais que comprovam que a atividade era praticada de maneira ilícita.
Haviam dois trabalhadores no assentamento que, quando questionados pelos policiais sobre a autorização para produção de carvão, informaram não possuir documentação.
De acordo com a polícia, os responsáveis pela produção ilegal responderão pelos crimes ambientais de provocar incêndio em mata ou floresta, cortar ou transformar em carvão madeira de lei e receber ou adquirir, para fins comerciais ou industriais, madeira, lenha, carvão e outros produtos de origem vegetal, sem licença.
A delegada titular da Delegacia Especializada de Meio Ambiente (Dema), Liliane Murata, disse que será solicitada a perícia criminal no assentamento para constatar se houve violação da vegetação nativa em Área de Preservação Permanente e Reserva Legal, tendo em vista que a atividade só pode ser efetuada mediante autorização.