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15/12/2023 - 08:22

Forças de segurança causam prejuízo de R$ 20 milhões a criminosos durante operação contra extração de ouro em Pontes e Lacerda

Por Amanda Divina

A Polícia Federal concluiu nesta sexta-feira (15) a Operação Mamon em conjunto com a Operação Ágata Fronteira Oeste II do Exército Brasileiro. A Ação teve o objetivo de reprimir os ilícitos ambientais de extração ilegal de ouro e usurpação de bens da União ocorridos no interior da Terra Indígena Sararé situada no município de Pontes e Lacerda (444 km de Cuiabá). Os prejuízos estimados para a organização criminosa com a destruição dos equipamentos são da ordem de R$ 20 milhões.

Foram três dias de incursões pela floresta com a finalidade de promover a desintrusão dos garimpeiros que atuam na região de forma ilegal, bem como inutilizar maquinários e destruir utensílios utilizados na atividade criminosa. 

Foram utilizadas aeronaves para o acompanhamento e proteção das equipes que atuaram em solo. Durante as buscas aéreas foram localizados maquinários e petrechos utilizados pelos criminosos, muitos dos quais estavam escondidos nas matas. 

Nessa etapa dos trabalhos de repressão e fiscalização no interior da TI Sararé foram inutilizadas 17 pás carregadeiras e 17 motores de dragagem, além de terem sido localizadas diversas estruturas de madeira usadas pelos garimpeiros como bases.

A medida foi necessária, diante das circunstâncias, para evitar o uso e aproveitamento indevido desses bens, encontrados em toda a extensão da área protegida, cuja remoção mostrou-se inviável. Os prejuízos estimados para a organização criminosa com a destruição dos equipamentos são da ordem de R$ 20 milhões.

Concomitantemente, foram cumpridos dois mandados de busca e apreensão, em propriedades rurais que fazem limite com a TI Sararé, para a apuração de indícios de que sejam utilizadas como base para os criminosos e acesso ilegal ao território indígena, tanto de pessoas quanto dos maquinários. 
 
A Operação Mamon contou também com a participação do IBAMA, FUNAI, Força Nacional e do Centro Integrado de Operações Aéreas de Mato Grosso – CIOPAer/MT, em todo planejamento e execução do trabalho.   

A articulação e integração entre as instituições possibilitam a otimização dos meios e do capital humano empregados, com economia dos recursos públicos envolvidos.

As investigações continuam para a análise dos elementos colhidos durante as buscas, com a finalidade de identificar os financiadores dessa atividade ilegal, além de descapitalizar as organizações criminosas que, ao atuarem com impactos sobre a Terra Indígena Sararé, causam danos ambientais irreversíveis.
 
Comunicação Social da Polícia Federal em Mato Grosso.

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  • por João vitor, em 15.12.2023 às 08:44

    Lendo uma noticia dessa ,me orgulho de ter votado nesse Presidente,ao contrário daquele contrabandista que sempre fez vista grossa pra esse tipos de crimes,não são só destruidores da natureza,mas sim da própria raça humana,com sua ganância pela riqueza,contaminam o meio amabiente,,causando uma destruição irreparável,que haja mais e mais operações como esta,pra frente Brasil

 
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