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22/11/2023 - 08:22

Deputado denuncia cartazes pró-Palestina e contra o Agronegócio na Unemat

Por RDNEWS

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 (Crédito: RDNEWS)
O deputado estadual Gilberto Cattani (PL) protocolou,  na semana passada, um pedido de informações ao secretário de Educação do Estado, Alan Porto e a reitora da Universidade de Mato Grosso (Unemat), Vera Lúcia Maquêa, sobre cartazes de apoio à Palestina, a favor do Movimento Sem Terra (MST) e contra o agronegócio brasileiro, que foram afixados no campus da instituição de ensino de Tangará da Serra.

No requerimento, Cattani faz 13 questionamentos como: se a secretaria e a direção da universidade tiveram conhecimento da afixação dos cartazes, se houve autorização, se concordam com o conteúdo veiculado dentro da instituição e se houve dinheiro público na manifestação.

Segundo o parlamentar, se trata de militância ideológica dentro da Unemat. Os cartazes com mensagens como "Viva a Palestina Livre", "Agrotóxico mata” e “Consuma alimentos livres de agrotóxicos e transgênicos, produzidos localmente e pela agricultura familiar” foram afixados no campus na primeira semana de novembro.

Conforme Cattani, as  denúncias foram feitas por  alunos que não concordaram com a manifestação dentro da instituição. Em um dos cartazes de apoio à Palestina também havia a imagem da bandeira do MST. “Estes cartazes possuem nitidamente viés ideológico e ferem de morte a liberdade dos estudantes, tanto quanto o princípio da legalidade, vez que tratamos de universidade pública, atraindo para si a obrigação de agir somente onde a Lei permite”, diz o requerimento protocolado pelo deputado.

No início do mês,  a Assembleia Legislativa também aprovou uma moção de repúdio, de autoria de Cattani, ao posicionamento do Governo Federal, por meio do Ministério da Educação (MEC),  por aplicar questões consideradas pela direita bolsonarista e pelos ruralistas de cunho ideológico e com ataques ao agronegócio na prova do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). 

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5 comentários

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  • por Juca, em 23.11.2023 às 13:42

    Mas não diz quem colocou os cartazes. Foram servidores, alunos ou terceiros? Se teve dinheiro público envolvido puna-se esses debilóides, mas caso não houve, a manifestação é livre, independentemente de sua renda. Claro que com decoro e permissão da gestão da unidade, que deve avaliar o pedido. Da mesma maneira que gritar "Imbrochável" numa parada militar é uma forma de manifestar os ídolos de cada coração. Apesar de existir à décadas as pregações ideológicas de esquerda nas universidades o que desagua na sociedade que nem vê o comunismo em que vive. Afinal o peixe não vê a água que o cerca. Não é atoa que, atualmente, as redes sociais estão tomadas por manifestações idiotas e sem sentido. Mas o ambiente acadêmico deve ser livre para discutir a esquerda e a direita, onde cada um escolhe o lado e seguir a sua vida, respeitando a outra posição. O que quero dizer é que a liberdade de expressão deve ser concedida a todos seja de direita ou esquerda, ainda mais no ambiente universitário, mesmo que ele já esteja putrefado com ideais comunistas.

  • por Juca Pantaneiro, em 22.11.2023 às 21:07

    Aí está o problema nobre escriba Juca. Você acha correto o caras ganhar uma fortuna, visto que na Unemat tem os melhores salários da educação s nível de Brasil ( ver sítio transparência) para fazer pregação ideológica dos esquerdistas de IPhone como vc mesmo escreveu. Você acha isso normal????

  • por Juca, em 22.11.2023 às 12:25

    Dos questionamentos do bozolista só o de recurso público é válido, porque não deve haver dinheiro nessas patifaria de comunistas de iPhone. As demais eu mesmo respondo ao bozoloide. Tendo ou não conhecimento por parte das instituições a universidade é um ambiente de liberdade de ideias, mesmo essas estúpidas que esses acéfalos propagam. Faz parte do debate.

  • por Carlos Cabral, em 22.11.2023 às 09:01

    Qual proposta ou emenda criada pelo deputado em favor da educação?

  • por Professor Aposentado, em 22.11.2023 às 08:54

    Quanto maior for o extremismo do professor militante militonto esquerdistas, maior será a chance da educação ir para o abismo e o país também.

 
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