19/01/2010 - 00:00
James Cabral da Fase será palestrante do seminário “Alternativas agroecológicas para comunidades no entorno de plantações de soja”
Por Jornal Oeste
Estação Vida
A agroecologia é possível onde os sítios são rodeados por soja? As monoculturas de soja são destino de toneladas de agrotóxicos a cada safra.
Produzir agroecologicamente em sítios próximos a lavouras de soja pode ser um desafio difícil de vencer.
O evento “Alternativas agroecológicas para comunidades no entorno de plantações de soja” promovido pelo Instituto Centro de Vida (ICV) e Centro de Apoio Sócio-Ambiental (Casa) busca clarear esses caminhos para os agricultores familiares assentados ao longo das cabeceiras do rio Paraguai.
James Cabral, coordenador da Fase (Federação de Órgãos para Assistência Social e Educacional) em Mato Grosso trará informações sobre o acesso a políticas públicas e financiamentos voltados para a produção agroecológica.
Karin Kaechele, coordenadora adjunta do ICV, traçará um panorama da produção de soja no mundo e seus impactos.
Ela participa da Mesa Redon da da Soja Responsável (Round Table on Responsable Soy - RTRS) onde são discutidos critérios para definir como deve ser a produção de soja considerada sustentável.
Também foram convidadas, a Secretaria de Desenvolvimento Rural do Estado (Seder) e associações de agricultores de Nova Mutum, Califórnia e Nova Ubiratã, com experiências agroecológicas.
O evento "Alternativas agroecológicas para comunidades no entorno de plantações de soja” acontece dias 25 e 26 de janeiro, no assentamento Peraputanga, em Diamantino, Mato Grosso.
A iniciativa faz parte do projeto "Protegendo as Nascentes do Rio Paraguai", executado pelo ICV nos municípios de Diamantino, Alto Paraguai e Nortelândia. As comunidades dos assentamentos Peraputanga, Capão Verde, Caeté e Raimundo Rocha estão envolvidas para recuperar nascentes com plantio de agroflorestas. Uma dessas etapas aconteceu em dezembro passado.