Jornal Oeste

Tem dia que nem parece dia, ensina um adágio popular de antanho. Ontem quinta feira 19, um veículo da Polícia Federal da subunidade da PF, em Pontes e Lacerda- à 440 quilômetros Oeste de Cuiabá -' pifou sendo solicitado socorro à Cáceres. 

O Guincho da PF, subiu à rodovia federal 174, para transportar o carro blindado para reparos em Cáceres. 

Tudo corria dentro da normalidade, temperatura e pressão, descendo a 174, nesse calorão de fazer carrapatos descerem voluntariamente dos dorsos de gado e cavalos com apenas brisas devido o atrito  do deslocamento da "pata choca " (guincho), até que nas proximidades do Distrito de Santo Antônio do Caramujo km 33 da BR 174, a pata choca, enguiçou.

Aí aqueles incrédulos que dizem que um raio não desce duas vezes no mesmo lugar,  montaram num cachaço o inédito contradisse os.

O remédio ou seja o antídoto, foi senão outro, chamar o Velho Barreiro, num velho bordão do narrador Osmar Santos- chame o Velho que vem coisa boa-  melhor dizendo os irmãos Parreiro, opa os Parreira, endereço onde repousam tanto à pata choca quanto à SW4, sob esse sol escaldante desta torrida cidade de Cáceres , situada à Oeste de Tordesilhas.

Pra encerrar a SW4, só desce se à pata choca estiver consertada encerro emprestando um dito de matuto bugre pantaneiro que já dizia " ou emprenha ou desce de cima " bora pata choca, bota pra torar fronteira.