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23/04/2009 - 00:00

Cáceres vai sediar etapas do Festival Cururu Siriri

Por Jornal Oeste

Assessoria Alcançando sua oitava edição, o maior evento de cultura popular do Estado, o Festival descentraliza ainda mais suas ações. Os seis pólos abrangem 18 municípios e nos próximos dias 1 e 2 de maio, representantes de grupos e prefeituras participam do Seminário Território Cururu Siriri, no Museu do Rio, em Cuiabá. No encontro serão traçados o regulamento do Festival e os locais da realização das etapas classificatórias, que já têm como datas o 1º Território em 22, 23 e 24 de maio; 2º Território: 12, 13 e 14 de junho; 3º Território: 26, 27 e 28 de junho; 4º Território: 10, 11 e 12 de julho, 5º Território: 24, 25 e 26 de julho, 6º Território em 7, 8 e 9 de agosto, finalizando com o grande Festival Cururu Siriri, nos dias 27, 28, 29 e 30 de agosto, em Cuiabá. Os Pólos estão divididos da seguinte forma: Pólo 1 abrangendo os municípios Cáceres, Nossa Senhora do Livramento, Poconé e Várzea Grande; Pólo 2 abriga Acorizal, Planalto da Serra e Chapada dos Guimarães; Pólo 3: Rosário Oeste, Jangada, Nobres e Alto Araguaia; Pólo 4 agrega Tangará da Serra, Nova Mutum, Barra do Bugres e Diamantino; Grupo 5: Grande Cuiabá e Pólo 6 reúne Santo Antonio do Leverger e Barão de Melgaço. A participação dos grupos no Seminário Território Cururu Siriri habilita para a apresentação nas classificatórias, onde serão selecionados os grupos para o 8º Festival Cururu Siriri, no fianl de agosto em Cuiabá. Para o secretário da Cultura de Cuiabá, este trabalho com conceito de território é a ampliação do processo de descentralização do Festival, que ocorreu nos últimas edições com caravanas itinerantes nos municípios dos grupos que participaram do seminário preparatório. Desta vez, serão três dias em cada pólo, com espetáculos para que a comunidade também acompanhe o trabalho de cultura popular desenvolvido na região. “Existe um território cururu siriri, que não é mais medido pela inserção geográfica e sim pela expressão cultural. Em todo lugar o cururu e siriri estão presentes”, comentou Olimpio. O secretário conta ainda que fará uma espécie de consórcio com as cidades do Vale do Rio Cuiabá (Cuiabá, Várzea Grande, Nossa Senhora do Livramento, Santo Antônio de Leverger, Acorizal, Barão de Melgaço, Chapada dos Guimarães, Jangada, Nobres, Nova Brasilândia, Planalto da Serra, Poconé e Rosário Oeste), Cáceres, Diamantino, Tangará da Serra e Nova Mutum para realizar o circuito do Festival de Cururu. “Todas essas cidades tem a tradição de dançar o siriri e o cururu e, por isso, queremos nos unir a ela para realizar um grande evento”, conta. Segundo o 1º Tesoureiro da Federação das Associações dos Grupos de Cururu e Siriri, Anderson Rogério, é de fundamental importância a participação dos grupos e dos municípios, por meio das prefeituras. “Esta semana será publicado o edital convocando os grupos e prefeituras para participarem do seminário. A partir dele serão definidos os pólos”, destacou Anderson. O Festival Cururu Siriri não possui caráter eventual, e sim de um trabalho seqüencial, com ações o ano inteiro, buscando qualificação dos grupos, sua auto-sustentabilidade e fortalecimento da cultura popular. As ações são definidas por meio de encontros entre a Federação e Secretaria da Cultura de Cuiabá. No feriado de Tiradentes, dia 21, Mario Olimpio e representantes de diversos grupos de cururu e siriri, além da diretoria da Federação, se reuniram para traçar a estratégia de trabalho do Seminário. Recursos Com cadeira no Conselho Nacional de Política Cultural, Cuiabá, por meio do secretário Mario Olimpio, ganha mais destaque na cena nacional e consequentemente mais força. “O movimento cururu siriri possui consistência junto ao Governo Federal. Junto ao Ministério da Cultura (MinC) buscaremos recursos no programa Mais Cultura, e o aceno já é positivo”, adiantou Olimpio, acrescentando que representante do MinC participará do Seminário Território Cururu Siriri.
 
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