Jornal Oeste

A Cidade Rosa,  Poconé- à 104 quilômetros à sul de Cuiabá -', está sediando o III Encontro de Cururueiros dos municípios pantaneiros. O evento foi retomado após quase 10 anos estagnado,  e nos três últimos anos, por conta da Covid 19, ficou suspenso.

Na abertura os irmãos Valney de Souza e Josenira Souza,  responsáveis pela seção cultural do Sesc na cidade,  convidaram o Grupo de Reza Cantada para a abertura do simpósio. A reza está quase desaparecendo nas festividades católicas. 

Cerca de 60 mestres do Cururu Pantaneiro, estão tomando parte do seminário. 

A professora Mariana Petronilia Pereira,  representou a gestão local ,  reiterando o empenho da gestão em colocar em prática os projetos que valorizam cultura do município de Poconé. 

A doutora Maria Bárbara Guimarães, que ocupa uma das Superintendência da Secretaria de Estado de Cultura,  representou o governo estadual, expondo os avanços na pasta e o compromisso de fortalecer a cultura mato grossense. 

O mestre em Cururu,  levergense Alcides Ribeiro,  destacou à importância do encontro,  juntamente com Ribeiro,  compareceu uma comitiva de Cururueiros de Cuiabá,  que após os pronunciamentos "tremeram  chão " do salão social do Sesc com seus sapateados,  reco reco do ganzá e  os ponteios da viola de Cocho. 

O jornalista cacerense  - João Arruda- foi convidado pela Academia Litero Cultural Pantaneira e pelo diretor do Sesc Paulo Sérgio Vicente como palestrante , no seu tema,  Arruda que filho e neto de pantaneiro ,discorreu sobre a chegada do Cururu em Mato Grosso,  com as expedições monçoeirss, no início do século 18, quando as Entradas e Bandeiras chegaram ao estado à busca de ouro e escravos. Filho pai poconeano e mãe cacerense Arruda fez trova homenageando o povo pantaneiro sendo efusivamente aplaudido pelos presentes. 
  Benedito Pinto,  mestre da cultura pantaneira, destacou o apoio do Sesc a cultura, bem como a dedicação do ex prefeito de Poconé,  Tico de Arlindo, segundo Pinto,  um dos maiores incentivadores do cururu no município. ( excecionalmente  assina esta reportagem o jornalista Marcos Bergamasco).