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16/01/2010 - 00:00

CTA Cáceres já registrou 14 novos casos de AIDS em 2010

Por Jornal Oeste

Correio Cacerense O Centro de Testagem a Aconselhamento e o Serviço de Assistência Especializada em Cáceres, através da Secretaria Municipal de Saúde atende mensalmente pacientes entre DSTs, dúvidas e aconselhamento e casos de Adis. Segundo a enfermeira do Serviço de Assistência Especializada Graziele Aguiar, até setembro de 2009 o SAE registrou 140 casos de AIDS e HIV entre homens, mulheres e crianças. E só no primeiro de mês de 2010 entraram mais 10 casos de adultos e 4 crianças. Informou ainda que os casos entre homens e mulheres estão balanceados, e a idade média oscila entre 19 e 50 anos. De acordo com a enfermeira não se registrou nenhum óbito no ano passado 2009, e nenhuma desistência do tratamento. Porem houve um aumento muito grande de casos em 2009 em relação á 2008. Incluindo-se Cáceres e região, os números seriam bem maiores podendo chegar a mais de 1200 pessoas com o vírus HIYVAIDS e não sabem ou não se tratam. A estatística é do Ministério da Saúde. A situação é preocupante porque o número de infectados vem crescendo gradativamente. Embora a estatística seja preocupante, a realidade pode ser ainda mais surpreendente. Um estudo do Ministério da Saúde, aponta que apenas 1 de cada 6 portadores do vírus procura tratamento. Como não poderia ser diferente, isso se constata também em Cáceres. Graziele disse que o SAE disponibiliza exame gratuito de HIV, Hepatite A, B e C, e quem estiver interessado em fazer o exame deve procurar o CTA no bairro DNER, á partir da próxima semana. O centro de testagem de Cáceres dispõe da maioria dos medicamentos antiretrovirais que são distribuídos gratuitamente aos pacientes. Todo trabalho, é desenvolvido por uma equipe multidisciplinar composto por um médico infectologista, duas enfermeiras, um assistente social, um farmacêutico, um farmacêutico bioquímico, um técnico em laboratório, dois técnicos em enfermagem, um gerente de programa, uma psicóloga e um nutricionista. O preconceito e a discriminação contra as pessoas vivendo com HIV/Aids são as maiores barreiras no combate à epidemia, ao adequado apoio, à assistência e ao tratamento da Aids e ao seu diagnóstico. Os estigmas são desencadeados por motivos que incluem a falta de conhecimento, mitos e medos. O Brasil já encontrou um modelo de tratamento para a Síndrome de Imunodeficiência Adquirida, que hoje é considerado pela OMS (Organização Mundial de Saúde) uma referência para o mundo. A Aids é uma deficiência no sistema imunológico, associada com a infecção pelo vírus da imunodeficiência humana HIV – (Human Immunodeficiency Virus), provocando aumento na susceptibilidade a infecções oportunistas e câncer. Não é transmitida pelo beijo, abraço, toque, compartilhando talheres, utilizando o mesmo banheiro, pela tosse ou espirro, praticando esportes, na piscina, praia e, antes de tudo, não se pega aids dando a mão ao próximo, seja ele ou não soropositivo.
 
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