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28/07/2023 - 07:58 | Atualizado em 28/07/2023 - 08:09

Morador da periferia de Cáceres seria dono de aeronave apreendida com drogas pela PF

Por João Arruda/Jornal Cacerense

João Arruda/Jornal Cacerense

 (Crédito: João Arruda/Jornal Cacerense)
Um bimotor Beech Aircheft com prefixo PR- PHM, apreendido na tarde da última quarta feira (26/07), pela Polícia Federal, na área rural da região de Araraquara (Noroeste Paulista), com cerca de 400 quilos de pasta base de cocaína,  segundo a Agência Nacional de Aviação, pertence ao jovem Wellington Lopes Veiga, natural de Cáceres- 210 quilômetros Oeste de Cuiabá -'-,a PF, admite que ele possa ter sido usado como laranja .

Tudo começou quando os radares da Base Aérea de Campo Grande ( MS), constataram a entrada dessa aeronave em espaço aéreo brasileiro,  sem plano de vôo. 

De imediato um Avião Super Tucano junto a outro Avião Radar passaram à monitorar , dada a advertência para que o piloto da aeronave invasora se rendesse,  não foi atendida. 

Então,  seguindo protocolos os oficiais da FAB, efetuaram os disparos de advertência,  quando na divisa entre os municípios paulistas de Matão e Dobrada,  o piloto fez um pouso de emergência num estrada de terra,  abandonando a aeronave que transportava,  além da carga de entorpecentes avaliada em R$ 12 milhões,  tambores de combustíveis para aumentar a autonomia de vôo. 

No pouso forçado entre as Rodovias Faria Lima/Euclides da Cunha, SP 326, os dois tripulantes fugiram e  não foram localizados. 

As equipes da PF, fizeram a apreensão da aeronave e da carga,  também efetuaram a coleta de digitais encontradas no interior da nave. 

O avião fabricado em 1974, de acordo com a Anac,  se encontra em situação legal junto ao órgão. 

Fontes da PF, ouvidas pela reportagem em Cáceres,  apontam que o rapaz cujo está como proprietário do bimotor,  reside num extremos mais pobres do município que faz fronteira com a Bolívia. A residência, um modesto barraco, que se situa   no final da Rua Joaquim Murtinho,  área de ocupação chamada de "Grilo".

 E,  que provavelmente,  tenha sido usado como "laranja " visando ocultar os verdadeiros donos do avião. 

Os primeiros informes sobre a apreensão, dão conta de uma cooperação (troca de informação) do Grupo Especial de Fronteira, de Mato Grosso,  Gefron, muito embora a aeronave tenha adentrado no espaço aéreo brasileiro através do Paraguai. 

A reportagem não localizou o suposto proprietário do avião , nem tampouco seus familiares para apresentar a versão, contudo,  o espaço segue aberto. 

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